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Natália segue na Turquia e não sabe quando voltará ao Brasil

Em meio à pandemia, brasileira Natália espera posição da federação turca para saber quando poderá deixar o país

Natália, do Eczacibasi, time da Turquia
Natália, do Eczacibasi, time da Turquia (Facebook/EczacibasiSporKulubu)

“Estou bem e em casa”, garante a ponteira Natália Zilio, que defende o Eczacibasi, da Turquia, país em que está passando a quarentena provocada pela pandemia de coronavírus.

A atleta da seleção brasileira de vôlei, no entanto, não faz ideia de quando voltará para o Brasil. “Precisamos esperar a posição final da federação turca. Acredito que a situação vai ser definida nos próximos dias.”

Contudo, outra situação também vai se estender. De cara, Natália afirma que não irá comentar sobre uma possível ida para o vôlei russo. Diz que tem contrato até maio e só depois vai avaliar o futuro.

Clima na Turquia

O campeonato turco de vôlei feminino foi realizado sem público nas últimas rodadas da fase de classificação e só foi paralisado um dia antes dos playoffs começarem. Enquanto a Organização Mundial de Saúde declarou pandemia no dia 11 de março, a federação local só anunciou a paralisação no dia 20 de março.

Natália em ação pelo Eczacibasi, time da Turquia, em meio à pandemia, antes da paralisação do Campeonato Turc
Natália em ação pelo Eczacibasi, time da Turquia, em meio à pandemia, antes da paralisação do Campeonato Turco (Facebook/EczacibasiSporKulubu)

“Ainda não sei quando vou retornar ao Brasil. No entanto, estou bem tranquila. Não conheço nenhuma jogadora que tenha sido infectada na Turquia.”

Segundo o site Worldometers, a Turquia já passou de 100 mil casos confirmados de coronavírus e mais de duas mil mortes. “Pelo que tenho acompanhado a situação da Turquia está parecida com a do mundo todo. Tudo está fechado e somente os mercados e as farmácias estão funcionando. Vejo poucas pessoas na rua e o comércio está todo fechado”.

Quarentena

O técnico de Natália no Eczacibasi, Marco Aurelio Motta, faz o possível para manter as atletas em forma para quando as partidas voltarem. O brasileiro conta com o auxílio de Eduardo Romero, preparador físico do clube turco, para monitorar as atividades das jogadoras.

Natália, do Eczacibasi, time da Turquia (Facebook/EczacibasiSporKulubu)
Natália, do Eczacibasi, time da Turquia (Facebook/EczacibasiSporKulubu)

“Procuro fazer uma série adaptada e isso tem sido importante para me manter em forma”, diz Natália. Mas por mais que siga treinando da forma que dá, está claro que as condições estão longe das ideais.

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“No momento, nenhum atleta pode treinar direito”. Pensando assim, o adiamento de Tóquio “foi a decisão mais correta a ser tomada. Achei que essa foi a melhor decisão”, acrescenta a brasileira.

Paz em meio ao caos

Além de tentar se manter ativa, a ponteira mantém contato direto com Gabi, que também atua na Turquia, pelo Vakifbank.

“Eu e a Gabi estamos sempre nos falando. Conversamos sobre tudo, mas no momento não podemos nos encontrar pela pandemia. No entanto, estamos sempre nos falando no telefone e nos ajudando em tudo. Só de saber que ela está por perto me dá uma tranquilidade.”

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Saudades, Levindo Lopes 236. Haha 😩 Te amo, Gabis!! ❤️❤️❤️

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Outra fator que deixa Natália tranquila enquanto espera pela definição do reinício ou não do Campeonato Turco de vôlei é saber que sua família no Brasil está segura. “Meus pais estão em casa com meus irmãos. A cidade que eles vivem tem poucos casos.”

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