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Brasil vence a Holanda e se mantém vivo no Grand Prix

FIVB

Depois de bater a Bélgica, o Brasil voltou a vencer. Dessa vez, contra a Holanda, em Cuiabá, a Seleção contou com a torcida para fazer 3 a 1 (25 a 17, 25 a 14, 18 a 25 e 25 a 19). Agora, as brasileiras retornam à quadra no domingo (23), diante dos Estados Unidos, às 10h10.

“O time tem entrado diferente em quadra. Mudança de confiança, que cresceu muito. Ontem distribui melhor que hoje. O jogo pediu muito mais da gente. O saque ajudou a gente. O jogo delas é muito bom, tanto que jogaram no terceiro set. Vários pontos positivos melhores que ontem, amanhã o dia é de estudo e domingo temos que entrar ainda melhor que hoje”, revelou Roberta, em transmissão ao SporTV.

“Foi melhor que ontem e no próximo tem que ser melhor que hoje. O bloqueio é o que tem feito a diferença. A energia estava diferente. A leitura do adversário. A defesa melhorou diante do bloqueio. A nossa energia de jogo está muito baseada nesses dois fatores. A gente precisa trabalhar muito mais no sistema defensivo, ainda estamos cometendo alguns erros que temos que melhorar. Hoje as meninas apresentaram um bom voleibol”, disse o técnico Zé Roberto Guimarães.

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O grande diferencial da equipe brasileira foi o bloqueio, que rendeu a Seleção 20 pontos só nesse fundamento. Adenízia converteu 7. Já Rosamaria foi a maior pontuadora do Brasil com 18 pontos.

“Melhorou. É nítido, nosso sistema defensivo completo, fizemos alguns ajustes. Hoje deu tudo certo, nosso time estava concentrado em todos os fundamentos. Temos que estudar (os Estados Unidos), vamos assistir elas jogando ainda hoje. Tem muito a evoluir. A gente vê garra dentro de quadra e trabalharemos muito para fazer um bom jogo”, declarou Rosamaria, ao SporTV.

“As meninas conseguiram facilitar nossa vida: a minha e a da Carol no bloqueio. A equipe quando joga alegra, solta, tem paciência, é tranquilo, é outra equipe. Hoje nós conseguimos. Esse é o trabalho, o objetivo. De pouco em pouco vamos conseguir. Estados Unidos e Brasil é um classico, saber estudar e concentrar. A gente tem que ter paciência dobrada amanhã” concluiu Adenízia.

Foto: FIVB

O jogo

O Brasil começou melhor e na vantagem. Rosamaria na diagonal abriu 4 a 2. Adenízia e Natália colocaram o Brasil na frente, quando as adversárias tentaram encostar: 9 a 8. Em um jogo equilibrado, o bloqueio começou a fazer a diferença com Adenízia. Tandara e Adenízia ampliaram: 17 a 12. Natália chamou a responsabilidade para auxiliar o time brasileiro. Carol fez excelente primeiro set e foi fundamental no bloqueio brasileiro, fechando o set: 25 a 17.

Já no segundo set o primeiro ponto foi brasileiro. A Holanda não conseguia sequeência e nos erros o Brasil abriu 5 a 3. Se o primeiro set foi de brilho da Carol, Adenízia fez a diferença no segundo, convocou a torcida e, depois do empate das adversárias, colocou a Seleção mais uma vez na frente. A defesa brasileira era consistente, Tandara no ataque colocou Brasil aumentou a vantagem 11 a 9. Vantagem essa que não parou de crescer: Carol, Rosamia e o contra ataque funcionando muito bem foram fundamentais: 10 pontos na frente. O que começou equilibrado, acabou sendo set de domínio brasileiro: 25 a 14.

O Brasil sobrava em quadra, mas viu as adversárias reagirem no terceiro set e largarem na melhor. Carol e Rosamaria conseguiram empatar, Tandara abriu três pontos de vantagem pro Brasil, mas a Holanda voltou a passar a frente: 13 a 11. E, depois disso, manteve o bom rendimento. A Seleção se perdeu um pouco, na sofria na pressão do saque e as adversárias abriram 5 pontos na frente, cresceram no jogo. Amanda entrou para ajudar com o saque, mas não foi o suficiente. Um toque de rede determinou: 25 a 18 para a Holanda.

Depois do susto, o Brasil conseguiu se reestabelecer no início do quarto set com bom bloqueio. Natália faz importante jogada para aumentar o placar – ginásio entoava seu nome. A Holanda conseguiu empatar e passar à frente. Adenízia no bloqueio conseguiu o empate para a Seleção. O Brasil vencia tranquilamente, mas o jogo mudou e a Holanda cresceu com os erros. Rosamaria fez grande ponto e voltou a igualdade: 7 a 7. O Brasil voltou a encaixar, acertar mais, ace também de Rosamaria aumentou a vantagem, que ficava cada vez maior: 13 a 9. Natália e Tandara aumentaram a diferença para seis pontos, que se manteve durante o set. Amanda entra no final para sacar: 25 a 19.

Fundador e diretor de conteúdo do Olimpíada Todo Dia

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