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Vôlei

Reforçado nas pontas, Brasil começa a temporada de 2019

Para Lipe e William a volta de jogadores machucados e a estreia de Leal colocam o Brasil entre os favoritos para as competições

Divulgação/FIVB

Nesta quarta-feira (22), a Seleção Brasileira de vôlei masculino abre sua temporada de 2019 com um amistoso contra o Canadá, em Campinas. Diferente da equipe feminina, que enfrentou problemas por conta dos pedidos de dispensa, os homens estão reforçados com a volta de Lucarelli e a tão esperada estreia de Leal com a camisa amarelinha.

Se compararmos a Seleção Brasileira de vôlei masculino de 2018 com a da temporada atual é visível o crescimento de qualidade, principalmente na posição de ponteiro. Mesmo tendo ficado com o vice-campeonato do Mundial, o Brasil não contou com Leal, que finalizava o período de naturalização, Lucarelli e Maurício Borges, que se recuperavam de lesões no tendão de aquiles e no joelho, respectivamente.

Aposentado da Seleção Brasileira de vôlei masculino desde o fim da temporada de seleções de 2018, o experiente ponteiro Lipe, que chegou a ter a sua aposentadoria da equipe nacional questionada, disse o que pensa sobre a força do Brasil, principalmente em sua posição, em 2019.

“Eu não vejo motivo nenhum para eu voltar a jogar (pelo Brasil). A Seleção Brasileira deu um passo físico agora inacreditável. Vimos o Lucarelli jogar no nível que está depois da lesão, a chegada do Leal, o Brasil vai continuar brigando nas primeiras colocações, como chegamos ano passado no Mundial, mas pra mim é o favorito nas competições”, comentou Lipe.

Assim como Lipe, William também vê uma melhora na equipe brasileira para atual temporada, principalmente pela chegada de Leal, com quem o levantador atuou durante várias temporadas no Sada Cruzeiro.

“O Brasil sempre vai brigar lá em cima, sempre vai estar entre os favoritos, entre os melhores. Para se estar na Seleção, é necessário que você esteja 100% ali. O Leal está esperando isso há anos e eu sei que ele vai vir com tudo e vai ajudar muito o Brasil nas competições”, comentou o levantador que renovou o seu contrato com o Sesi por mais uma temporada. 

Uma nova fase

Presente nas convocações desde que retornou ao Brasil em 2010 para defender o Sada Cruzeiro, William está em uma nova fase da carreira quando o assunto é a Seleção. Campeão olímpico em 2016 e vice-campeão mundial em 2018, o levantador não se assustou por não ter sido convocado para a temporada de 2019.

“Eu tive uma conversa com o Renan e ele deixou claro que contava comigo até o Mundial de 2018. Depois disso, iria ver como as coisas aconteciam. Acho que o momento de um atleta de quase 40 anos, que pra mim é só um número, é de dar espaço para novos jogadores, o Brasil precisa disso. Não quero ir só pelo meu nome, não tenho vaga garantida, quero estar lá 100%, e hoje não estou”, finalizou o levantador eleito nove vezes seguidas o melhor levantador da Superliga Masculina.

 

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