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Martine/Kahena e Grael/Borges garantem vagas em Tóquio

Grael e Borges garantem e Martine e Kahena confirmam vaga nos Jogos Olímpicos. E podem vir mais dois

Martine/Kahena e Grael/Borges garantem vagas em Tóquio
Grael e Borges buscaram o resultado na Austrália (arquivo)

Os mundiais das classes 49er e 49er FX, realizados em Geelong, na Austrália, terminaram na madrugada do último sábado (15) e garantiram quatro velejadores nos Jogos Olímpicos de Tóquio. Marco Grael e Gabriel Borges confirmaram a ida ao Japão após terminar o torneio em 13º lugar, enquanto que Martine Grael e Kahena Kunze, atuais campeãs olímpicas, conquistaram o direito de defender seu título após fechar a participação na 12ª colocação.

As vagas para o Brasil das duas classes já estavam garantidas, mas os quatro atletas, não. A confirmação de Martine, Kahena, Marco e Gabriel só veio agora por conta dos critérios técnicos da Confederação Brasileira de Vela (CBVela). De acordo com a entidade, as vagas olímpicas são conquistadas para o país e não para o atleta em si.

Fora isso, a CBVela estipula que para um atleta ir aos Jogos Olímpicos de Tóquio, além de conseguir a vaga através de um torneio pré-olímpico, seja ele qual for, ele deve ficar entre as 18 melhores colocações no campeonato mundial da respectiva classe em 2019 ou em 2020.

Marco Grael e Gabriel Borges garantiram a vaga olímpica para o Brasil após terem sido campeões dos Jogos Pan-Americanos de Lima, no Peru. Não conseguiram se garantir em Tóquio após fecharem o Mundial de Classe 49er de 2019, realizado na Austrália, em dezembro, na 19ª colocação, uma acima do estipulado pela CBVela. Com o 13º lugar obtido no Mundial de 2020, conquistaram de vez a vaga e participarão pela segunda vez nos Jogos.

No caso de Martine Grael e Kahena Kunze, a situação é diferente. Como foram vice-campeãs mundiais em 2019, teoricamente já estariam confirmadas em Tóquio por terem ficado bem acima da 18ª colocação estipulada. Mas a CBVela também determina que se uma outra dupla fosse ao pódio no Campeonato Mundial da classe 49er FX neste ano, e Marinte/Kahena não, essa outra dupla iria ao Japão no lugar das atuais campeãs olímpicas. Como nenhuma outra sequer participou da competição na Austrália, as duas atletas terão a chance de defender o título conquistado no Rio de Janeiro em 2016.

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A situação das duas é semelhante a de Robert Scheidt. O bicampeão olímpico praticamente se garantiu em Tóquio após terminar o campeonato mundial da classe laser de 2019 na décima segunda colocação, seis acima do estipulado pela CBVela. Scheidt só não iria ao Japão se o velejador Gustavo Nascimento fosse ao pódio no mundial desse ano. Como isso não ocorreu, o veterano atleta conquistou o direito de disputar sua sétima edição de Jogos Olímpicos.

Vela pode ter mais dois atletas em Tóquio

Os 11 atletas da vela garantidos em Tóquio podem virar 13 em março. Isso porque no campeonato sul-americano da classe 470, que foi disputado em Mar Del Plata (ARG) nesse último final de semana e e que valia como pré-olímpico da modalidade, Geison Dzioubanov e Gustavo Thiesen se saíram vitoriosos e conquistaram a vaga para o Brasil.

Como explicado, a vaga só será garantida se Geison Dzioubanov e Gustavo Thiesen, ou qualquer outra dupla brasileira, terminar entre as 18 primeiras posições no Mundial da classe 470 que será realizado em Mallorca, Espanha, entre os dias 13 e 21 de março. No último mundial em 2019, Geison e Gustavo terminaram em trigésimo sexto, cinco posições abaixo de Henrique Haddad e Bruno Amorim.

Com a vaga obtida na 470, a vela terá representantes em 8 das 10 classes no Japão, ficando de fora apenas na RS:x masculina e na Laser feminina.

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