Siga o OTD

Tóquio 2020

Tandara gosta de ser desafiada e dispara: ‘agora é meu momento’

Ciente do atual papel na seleção brasileira, jogadora falou com o OTD em live e deixou claro que acredita no título olímpico nos Jogos de Tóquio

Tandara passou por um longo período de aprendizado até, enfim, receber uma chance mais efetiva na seleção brasileira em 2017. A oposto foi convocada pela primeira vez em 2011 e ficou absorvendo conhecimento das atletas mais experientes, inclusive, de Sheilla, com quem sempre disputou posição. Ela está com 31 anos e foi a convidada da live do Olimpíada Todo Dia nesta sexta-feira (24) e comentou sobre os Jogos Olímpicos de Tóquio
Tandara começou a jogar como titular da seleção brasileira de forma mais efetiva em 2017 (FIVB/Divulgação)

Tandara passou por um longo período de aprendizado até, enfim, receber uma chance mais efetiva na seleção brasileira em 2017. A oposto foi convocada pela primeira vez em 2011 e ficou absorvendo conhecimento das atletas mais experientes, inclusive de Sheilla, com quem sempre disputou posição. Ela está com 31 anos, foi a convidada da live do Olimpíada Todo Dia nesta sexta-feira (24) e comentou sobre os Jogos Olímpicos de Tóquio.  

+ Mercado mostra saída de mais de 50 brasileiros para exterior

“Eu já me desafio todos os dias, portanto, gosto de ser desafiada. Tenho consciência da minha responsabilidade por ser um dos pilares da seleção e acho que venho fazendo um bom trabalho. Eu tenho conversado bastante com o Zé Roberto e sei o tanto que ele confia em mim e que me cobra. Estou tranquila e trabalhando muito psicologicamente e crescendo nesse aspecto. Tento lidar da melhor maneira possível”, acrescentou Tandara.

A oposto, que foi contratada pelo Osasco Audax/São Cristóvão Saúde, vivenciava uma enorme expectativa com a aproximação dos Jogos de Tóquio, porém, com o adiamento precisou lidar com sua ansiedade. “Planejei e queria muito isso. Enfim, estava bem ansiosa, mas não acabou. Foi só um adiamento e no ano que vem estarei lá dando meu melhor e fazendo meu papel pela seleção”, afirmou.

+ Atual campeão, vôlei masculino chega favorito em Tóquio

“Hoje acredito que seja o meu momento. Claro que cresci e admirei a Sheilla por tudo que ela representa para o vôlei. E essa comparação me fez melhorar e mostrar para mim mesma que posso e consigo. Cheguei à seleção brasileira em 2011 e foi tudo muito rápido. Em 2012 eu já estava em uma Olimpíada. Estava ali no banco e pegando experiência. Fiquei seis anos aprendendo e só fui jogar efetivamente em 2017”, disse Tandara.

Confiança no Brasil

Tandara passou por um longo período de aprendizado até, enfim, receber uma chance mais efetiva na seleção brasileira em 2017. A oposto foi convocada pela primeira vez em 2011 e ficou absorvendo conhecimento das atletas mais experientes, inclusive, de Sheilla, com quem sempre disputou posição. Ela está com 31 anos e foi a convidada da live do Olimpíada Todo Dia nesta sexta-feira (24) e comentou sobre os Jogos Olímpicos de Tóquio.
Tandara acredita no Brasil nos Jogos de Tóquio (FIVB/Divulgação)

Tandara conquistou a posição de titular desde o início do ciclo para os Jogos de Tóquio. A partir de 2017, a atleta acredita que tem conseguido exercer bem seu novo papel e considera importante repassar às atletas mais novas a experiência que adquiriu. Mesmo ciente das dificuldades, a oposto tem confiança na capacidade do Brasil em busca do tricampeonato olímpico.

+ Como ‘vencer’ a crise e o impacto da pandemia? Técnicos opinam

“Claro que acredito no tricampeonato olímpico. Acho que a partir do momento que não acreditamos não devemos mais fazer. Sabemos que não somos as favoritas, por isso, temos que trabalhar muito. Já mostramos que somos capazes e que com treinamento e dedicação nós podemos conseguir tudo que queremos. Faremos o melhor possível para trazer esse título para casa”, afirmou Tandara.

A oposto apontou alguns adversários fortes na briga por medalhas, mas deixou claro que a seleção brasileira não teme ninguém. “Tem muito time nessa briga. Tem a China, que é a atual campeã olímpica, a Itália, a Turquia e a Sérvia. Mas não importa, pois vamos brigar de alguma maneira com quem vier pela frente. Não interessa quem estará do outro lado porque nós vamos querer vencer”, declarou a oposto.

+ Saiba porque o vôlei masculino foi mais afetado que o feminino

“Se tiver que ser na porrada, será na porrada. Se for para ser na largada, nós vamos querer ganhar do mesmo jeito. Nós vamos querer mostrar que temos força, mas que também temos muita habilidade para ganhar o jogo”, completou Tandara, campeã olímpica em Londres-2012.

Os benefícios da maternidade

Tandara passou por um longo período de aprendizado até, enfim, receber uma chance mais efetiva na seleção brasileira em 2017. A oposto foi convocada pela primeira vez em 2011 e ficou absorvendo conhecimento das atletas mais experientes, inclusive, de Sheilla, com quem sempre disputou posição. Ela está com 31 anos e foi a convidada da live do Olimpíada Todo Dia nesta sexta-feira (24) e comentou sobre os Jogos Olímpicos de Tóquio.
Tandara está ciente de seu papel na seleção brasileira (FIVB/Divulgação)

Em dezembro de 2014, Tandara ficou sabendo que estava grávida de Maria Clara, que completa cinco anos ainda em 2020. Na época, a jogadora atuava pelo Praia Clube e continuou em quadra até o primeiro trimestre de 2015, quando a equipe de Uberlândia foi eliminada da Superliga nas quartas de final.

+ Vôlei vê êxodo e sofre com crise econômica e coronavírus

Tandara foi a primeira atleta brasileira a acionar a Justiça contra um clube para lutar por direitos ligados a gravidez e obteve resultado favorável em junho deste ano. “Fui buscar os meus direitos e mostrar que gravidez não é doença e que nós mulheres somos capazes de exercermos os papeis de mãe e atleta ao mesmo tempo sem precisar abdicar de nenhum dos dois”, afirmou a oposto.

+SIGA O OTD NO YOUTUBE, NO INSTAGRAM E NO FACEBOOK

“Minha experiência com a maternidade foi a melhor possível. Veio em um susto, pois não foi planejada, mas fiquei muito feliz com o impacto e me tornei muito mais forte, consciente, paciente e madura com a gravidez. Hoje me sinto outra mulher, uma melhor mãe, atleta e pessoa. A gravidez acrescentou em todos os sentidos da minha vida”, concluiu Tandara.

Veja a entrevista completa:

Mais em Tóquio 2020