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Tóquio 2020

Tecnologia é aliada da seleção feminina para manter trabalho

Mesmo com o impasse sobre a realização dos Jogos Olímpicos de Tóquio na data estipulada, a seleção brasileira feminina segue sua preparação

Pia Sundhage, técnica da seleção feminina de futebol
Comissão técnica e jogadoras se "reuném" por videoconferência (Daniela Porcelli/CBF)

Mesmo com o impasse sobre a realização ou não dos Jogos Olímpicos de Tóquio na data estipulada, a seleção brasileira feminina de futebol segue com sua preparação visando a competição. Sem poder fazer treinos específicos da modalidade, a técnica Pia Sundhage e sua comissão técnica estão utilizando a tecnologia como aliada.

Por meio de videoconferências, os profissionais das áreas técnica, médica e física elaboram estratégias para acompanhar as atletas nesta fase de isolamento por causa da pandemia de coronavírus.

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Antes da paralisação, a capitã Marta e suas companheiras disputaram o Torneio Internacional da França, de 4 a 10 de março. Como o trabalho em campo não é possível, a rotina de atividades foi modificada, com treinos individualizados cada atleta em sua residência. As videoconferências funcionam como uma espécie de conexão entre jogadoras e comissão.

“Fizemos uma reunião com toda a comissão técnica, para manter a rotina de trabalho. As palavras-chave são atuar em conjunto, manter o foco e acompanhar as atletas. Faremos reuniões técnicas e táticas com elas e também teremos alguns encontros virtuais focados nos aspectos físicos e mentais”, destacou Pia.

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No encontro mais recente, o preparador físico Fábio Guerreiro, o preparador de goleiras Juarez Veludo, o fisiologista Luciano Capelli e o analista de desempenho Ricardo Pombo, se comunicaram com as atletas para acompanhar a rotina de cada uma durante o período de quarentena. Outro fator importante é o contato direto com os profissionais dos clubes das jogadoras para que consigam realizar um trabalho em conjunto.

“Entramos em contato com os preparadores físicos dos clubes para saber o que eles orientaram em relação a treinamentos e, de uma maneira conjunta, fazermos o melhor trabalho possível para as atletas. Depois, conversamos com as jogadoras para saber como estão e para apresentar nossa ideia de trabalho. Criamos um questionário que elas irão responder diariamente em relação ao treino que estão fazendo em casa, peso e como estão se sentido de uma forma geral. Nosso objetivo é ter um monitoramento detalhado de cada uma delas”, explicou Fábio Guerreiro.

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