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Tóquio 2020

Mudança por “força maior” não prevê reembolso de ingressos

Se houver mudanças nos Jogos por conta do coronavírus, poderá haver dificuldades em pedidos de reembolso

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(divulgação/Tóquio 2020)

O Comitê Olímpico Internacional (COI) confirmou na terça-feira (17) que os Jogos de Tóquio 2020 continuam com a programação inalterada, mesmo em meio à pandemia do coronavírus. Caso eles mudem de ideia, quem já adquiriu ingresso vai enfrentar problemas se quiser conseguir o reembolso do dinheiro usado na compra.

Isso porque o documento com os termos e condições de compras de entradas, disponível no site oficial, prevê que os organizadores dos Jogos não serão responsabilizados por problemas que apareçam pelo chamado “motivo de força maior”. E o mesmo documento classifica “emergência pública de saúde” como força maior.

A possibilidade de não haver reembolso foi confirmada por fontes ouvidas pelo jornal japonês The Asahi Shimbum. Ainda de acordo com a publicação, já foram vendidas cerca de 6,73 milhões de entradas, sendo 5,08 milhões para os Jogos Olímpicos e mais 1,65 milhão para os Paralímpicos. Os mais caros beiram os US$ 2,8 mil.

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Calendário apertado

Apesar de praticamente todos os eventos esportivos mundiais terem, no mínimo, alterado a programação por conta da pandemia do coronavírus, o COI ainda não vê razão para “mudanças drásticas”. E para isso, apoiam-se especiamente no tempo que ainda falta para os Jogos. Afirmam que ainda faltam mais de quatro meses para o inícios das competições em Tóquio 2020.

Jornalista com mais de 20 anos de profissão, mais da metade deles na área de esportes. Está no OTD desde 2019 e, por ele, já cobriu 'in loco' os Jogos Olímpicos e Paralímpicos de Tóquio, além dos Jogos Pan-Americanos de Lima e Santiago

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