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Surfe

Com nova forma, brasileiro prevê prêmio igual a homens e mulheres

Confederação brasileira anuncia que campeonato terá quatro etapas e 36 atletas no masculino e três etapas com 18 competidoras no feminino

Artur Silva é levou o circuito brasileiro de surfe em 2019
Artur Silva é levou o circuito brasileiro de surfe em 2019 (divulgação)

O Circuito brasileiro de surfe terá um novo formato para as temporadas de 2020 e 2021. Nos dois anos, o campeonato terá quatro etapas e 36 atletas no masculino e três etapas com 18 competidoras no feminino. A distribuição de pontos e prêmios será idêntica.

Entre os homens, têm vaga garantida os 22 melhores classificados no circuito nacional de surfe do ano passado.

Há também nove vagas reservadas para surfistas que disputaram circuito internacional da WSL em 2019, com prioridade aos que fizeram parte da elite e não se mantiveram nela para este ano. Se as nove vagas não forem preenchidas, vão para os melhores classificados no WQS, mas somente até a 50ª colocação geral.

Caso ainda sobrem vagas dentro dessas nove, elas passam a ser distribuídas para os melhores colocados do circuito nacional de surfe do ano passado a partir da 23ª colocação.

Outras vagas vão para o campeão brasileiro sub-18 do ano passado, para o melhor brasileiro na Pro Junior da WSL 2019 e para o campeão de 2019 do Circuito da Federação Local de cada etapa. Caso algum deles não participe, os melhores colocados subsequentes de cada item herdam a vaga, limitado ao quinto lugar. Se alguma dessas três não for preenchida, também vai para os melhores colocados do circuito nacional de surfe do ano passado a partir da 23ª colocação.

Há, ainda, duas vagas por convite da Confederação Brasileira de Surfe.

+ Artur Silva e Júlia Santos são campeões brasileiros de 2019

Baterias no masculino

O formato de todas as etapas no masculino terá doze baterias no primeiro round, com três surfistas em cada. Os melhor avança para o terceiro round e os outros dois vão para o segundo. No segundo são seis baterias com quatro atletas, sendo que os dois melhores de cada sobrevivem.

O terceiro também tem seis baterias com quatro atletas, com os dois melhores passando para a quarta fase. Lá, são três baterias com quatro surfistas sendo que os dois melhores passam para a semifinal. As batalhas pela final serão disputadas em duas baterias de três surfistas com os dois melhores indo para a decisão.

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Circuito brasileiro de surfe feminino

Entre as mulheres a distribuição das 18 vagas segue padrão parecido com a do masculino. As doze melhores do ano passado estão garantidas.

Além delas, há três reservadas para surfistas que disputaram circuito internacional da WSL em 2019, com prioridade às que fizeram parte da elite e não se mantiveram nela para este ano. Se as três vagas não forem preenchidas, vão para as melhores classificados no WQS, mas somente até a 30ª colocação geral.

Caso ainda sobrem vagas dentro dessas três, elas passam a ser distribuídas para as melhores colocadas do circuito nacional de surfe do ano passado a partir da 13ª colocação.

Outra vaga vai para a campeã brasileira sub-18 do ano passado. Caso ela não entre, a melhor colocada subsequente herda a vaga, limitada ao quinto lugar. Se ainda assim não for preenchida, também vai para a melhor colocada do circuito nacional de surfe do ano passado a partir da 13ª colocação.

Há, ainda, uma vaga por convite da Confederação Brasileira de Surfe.

Baterias no feminino

O primeiro round das três etapas terá seis baterias com três surfistas em cada. A primeira vai para o terceiro round e as outras duas vão para o segundo. No segundo são três baterias com quatro atletas, sendo que duas seguem em frente.

O terceiro também tem três baterias com quatro atletas, com as duas melhores passando para a semifinal. Lá serão duas baterias de três surfistas com as duas melhores indo para a decisão.

+ Conheça a surfista Tati West classificada para Tóquio 2020

Premiação

Nos dois casos, o circuito brasileiro de surfe prevê mil pontos e R$ 12 mil para os campeões de cada etapa. O vice campeonato vale 860 pontos e R$ 6,5 mil, o terceiro vale 730 pontos no ranking nacional e R$ 4,4 mil, e o quarto soma 670 pontos e recebe R$ 3,2 mil.

Os quintos colocados levam 610 pontos e R$ 2,3 mil cada; os sétimos ficam com 555 pontos e R$ 1,7 mil cada e os décimos ficam com 488 pontos e R$ 1,4 mil cada.

Além disso, os campeões dos dois naipes recebem um carro zero quilômetro.

Jornalista com mais de 20 anos de profissão, mais da metade deles na área de esportes. Está no OTD desde 2019 e, por ele, já cobriu 'in loco' os Jogos Olímpicos e Paralímpicos de Tóquio, além dos Jogos Pan-Americanos de Lima e Santiago

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