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Tóquio 2020

Bob Burnquist celebra chance olímpica aos jovens do skate

Atleta e ex-presidente da Confederação Brasileira de Skate (CBSK), Bob Burnquist acredita em medalhas para o Brasil nos Jogos Olímpicos de Tóquio

Bob Burnquist Skate Medalhas Brasil Tóquio
Bob Burnquist celebra a oportunidade que a molecada está tendo de poder competir em um grande evento como a Olimpíada (Julio Detefon/CBSK)

Aos 43 anos, Bob Burnquist tem uma trajetória marcante no skate mundial. Com conquistas expressivas no vertical e na mega rampa, o atleta e ex-presidente da Confederação Brasileira de Skate (CBSK) está feliz com o fato de a modalidade ter sido inserida entre os esportes olímpicos. Além de bastante esperançoso em medalhas para o Brasil nos Jogos de Tóquio.

“É bacana ver a oportunidade que essa molecada está tendo de poder competir nesse grande evento. A Olimpíada tem uma história muito antiga e é a união dos povos pelo esporte. É um feito enorme participar e ir com a delegação de um país inteiro. Será uma experiência e tanto para eles e vou acompanhar e torcer bastante”, disse.

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“Fico feliz em saber que dei um dos passos junto com grandes nomes do skate que vieram antes de mim e com aqueles que caminharam comigo. Não vejo a hora de ver o skate na Olimpíada e essa garotada representando o Brasil”, afirmou Bob, em live no instagram do Olimpíada Todo Dia.

Chances de medalha em Tóquio

Bob Burnquist Skate Medalhas Brasil Tóquio
Bob Burnquist acredita em medalhas para o Brasil em Tóquio (Facebook/Bob Burnquist)

Famoso por seus feitos na mega rampa e no vertical, o skatista comentou que, provavelmente, se aventuraria na modalidade park caso pudesse competir nos Jogos de Tóquio.

“Acho que encararia o park. Apesar das transições serem pequenas já passei por todas essas fases. Porém, no momento não estou atuando mais nem no vertical. O meu foco nos últimos anos tem sido a mega rampa”, disse Bob. Além do park, o street é a outra modalidade olímpica.  

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Além da confiança por medalhas em Tóquio, Bob espera que a presença do skate na Olimpíada funcione como fonte de inspiração. A partir dos critérios estabelecidos, o Brasil poderá contar com até 12 atletas, sendo três no Park feminino e no masculino e três no Street feminino e no masculino.

“A galera está andando bem e com presença constante nos pódios. A probabilidade de medalhas é grande, principalmente no street feminino. Independente disso fico feliz do skate brasileiro ser representado, pois, no mínimo, vai inspirar o mundo inteiro. Voltar com a medalha será consequência e a chance é boa também nas outras modalidades”, declarou.

Trabalho na CBSK e atuação como consultar

Bob Burnquist Skate Medalhas Brasil Tóquio
Bob Burnquist junto com o Eduardo Musa, presidente da entidade (Julio Detefon/CBSK)

Bob Burnquist é um dos nomes mais relevantes e influentes da modalidade no planeta. Como presidente da CBSK, foi atuante e conduziu o projeto de união de toda a comunidade do skate. Coube a ele liderar o movimento de reconquista da legitimidade da entidade para representar a modalidade em âmbito olímpico.

O atleta deixou o cargo faz quase um ano, mas regressou à instituição como um dos membros do Conselho Consultivo de Gestão. “Na verdade nunca parei de interagir. Deixei de ter a responsabilidade diária, mas sempre mantive proximidade. A Olimpíada ter sido adiada deu espaço ao presidente para elaborar esse grupo de diretores. O conselho de gestão conta com pessoas para trocar ideias e ajudá-lo a direcionar”, contou.

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“Acredito que desta forma consigo ajudar melhor. A CBSK merece esse apoio e isso é importante para o pessoal saber que o Duda (Eduardo Musa) não está sozinho. Ele é um cara que aceitou entrar sem receber salário e que chegou para somar. A nossa ideia é colocar a entidade no trilho e caminhar”, acrescentou Bob.

Esforço como presidente

Bob Burnquist Skate Medalhas Brasil Tóquio
Bob Burnquist ao lado do atleta Sandro Dias (Julio Detefon/CBSK)

O skatista assumiu a presidência da entidade em 2017 e considera que valeu a pena seus dois anos como mandatário. De acordo com o atleta, o próximo passo é deixar tudo encaminhado para que a CBSK dê continuidade ao trabalho quando ele e os dirigentes atuais saírem.  

“Se não tivesse feito nada não poderia reclamar depois. Aceitei o desafio e coloquei a mochila pesada nas costas. De imediato liguei para o Sandro Dias e essa movimentação fez as pessoas se unirem e recebi ligações de muita gente perguntando como poderia ajudar”, comentou.

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“Foi fundamental todo mundo vir junto. Foi difícil, mas valeu à pena, pois hoje temos mais de R$ 3 milhões pela lei Agnelo/Piva, fizemos a seleção brasileira e temos vários trabalhos legais”, concluiu Bob.

Instituto Bob Burnquist IBB skate ação social transformar vidas
(divulgação)

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Além de Bob Burnquist, o grupo de gestão conta com Andre Barros, Cezar Gordo, Eduardo Dias e Felipe Vital. Oficializado nesta segunda-feira (04), o Conselho funcionará como um órgão consultivo da diretoria da Confederação na tomada de decisões estratégicas da entidade.

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