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Paralimpíada Todo Dia

Vitorioso, Maciel Santos almeja ainda mais títulos na carreira

Segundo melhor do ranking mundial, Maciel Santos comemora boa temporada em 2018 e projeta bicampeonato parapan-americano e paralímpico

Campeão paralímpico em Londres 2012, Maciel Santos é a grande referência da bocha brasileira atualmente. Mas a caminhada até o sucesso no esporte começou cedo. Vencedor do Prêmio Paralímpicos, o atleta conversou com o Olimpíada Todo Dia.

“Eu comecei no esporte com 11 anos de idade através de um amigo que me indicou na bocha, que estava começando no Brasil, em 1996. Hoje eu sou o atleta, digamos, mais experiente na bocha porque já são 23 anos que eu jogo. Eu comecei muito cedo mesmo, fui um dos primeiros a jogar bocha no Brasil”, contou.

A temporada de 2018 registrou bons feitos para Marciel, que disputou diversos campeonatos e conseguiu melhorar seu ranking mundial na temporada. De olho em Tóquio, os resultados foram foram expressivos e trazem esperança para os brasileiros.

“Foi um ano muito bom. Tivemos o Mundial, que foi em Liverpool, Inglaterra. A gente conseguiu ficar em quarto colocado no Mundial, foi uma boa colocação já pensando em 2020. Pessoalmente, eu consegui subir o meu ranking de terceiro para segundo melhor do mundo. Foi um ano bem produtivo”, comemorou o atleta.

Para o próximo ano, o objetivo maior são os Jogos Parapan-Americanos que serão disputados em Lima, no Peru. Competição que Maciel Santos conhece bem: garantiu o título na última edição do torneio.

“Em 2019 a gente tem o Parapan, em Lima, no Peru, onde eu concorro ao bicampeonato. Eu fui campeão em 2015, em Toronto. Vou defender o meu título já pensando em uma classificação para Tóquio 2020. Está muito próximo por eu ser o segundo melhor do ranking mundial, mas pra confirmar em 2019 uma medalha de ouro em Lima”, declarou.

E os grandes sonhos da carreira não parecem estar distantes. Falta só o…

“bicampeonato paralímpico. Em 2012 eu fui campeão paralímpico em Londres, não consegui a medalha no Rio, em 2016, mas creio em Deus que em 2020 eu possa conseguir o bicampeonato olímpico em Tóquio, 2020.”

Jornalista formada pela Cásper Líbero. Apaixonada por esportes e boas histórias.

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