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Olimpíada

COB apresenta termografia na prevenção de lesões na Game XP

Divulgação

No COB, Público mostrou grande interesse na apresentação da especialista Ana Côrte, que contou com a colaboração de Arthur Nory, Flávia Saraiva e Kacio Freita

Em um ambiente competitivo, onde o mínimo detalhe pode fazer toda a diferença, cada vez mais a tecnologia de ponta se torna importante aliada na preparação dos principais atletas do mundo. Tanto a falta de treino, mas também o excesso dele, pode diminuir a performance e prejudicar os planos traçados para uma determinada competição. Assim, não se pode abrir mão de equipamentos que ajudem na detecção cada vez mais precoce de excessos ou desequilíbrio na preparação física dos atletas de ponta. Essa foi uma das conclusões da apresentação feita pelo Comitê Olímpico do Brasil (COB) nesta quinta-feira, dia 6, na Game XP, primeiro Game Park do Mundo, que começou hoje e será realizado até o domingo, no Parque Olímpico da Barra, no Rio de Janeiro.

A médica do COB, doutora Ana Côrte, apresentou teoria e prática da utilização da termografia para avaliação funcional dos principais atletas do Brasil. No palco da Inova Arena, Ana contou com a ajuda do medalhista olímpico na ginástica Arthur Nory, da também ginasta Flávia Saraiva e do ciclista Kacio Freitas, que realizaram movimentos básicos de seus esportes e foram avaliados em tempo real por uma câmera de termografia. “O COB trabalha cada vez mais na prevenção de lesões nos principais atletas do Brasil. Sem lesão, o atleta pode se manter mais tempo em treinamento. E assim alcançar o máximo de performance possível”, disse a doutora Ana Côrte.

Ana lidera os estudos nessa área junto aos atletas do Time Brasil e faz avaliações constantes no Laboratório Olímpico do COB, montado no CT Time Brasil, no Rio de Janeiro. “Com a termografia, conseguimos enxergar em vídeo as áreas sobrecarregadas durante o exercício. Esse equipamento simples e acessível, possibilita avaliar, por exemplo, quando há um esforço maior em um grupo muscular do que em outro, prevenindo lesões”, disse Ana.

O ginasta medalhista de bronze no solo na Rio 2016, Arthur Nory, participou da apresentação e conhece bem o trabalho desenvolvido pelo COB com termografia, que ajudou a identificar um desequilíbrio de treinamento, exigindo mais do lado direito do corpo. “Eu passo por avaliações constantes e utilizo bastante a termografia há cerca de quatro anos. No esporte de alto rendimento é fundamental esse trabalho feito para evitar as lesões”, afirmou Nory.

Sobre o Laboratório Olímpico – Parte integrante do Centro de Treinamento Time Brasil, o Laboratório Olímpico do Comitê Olímpico do Brasil está à disposição dos principais atletas do país e suas respectivas Confederações Brasileiras Olímpicas. Instalado em área de aproximadamente 1.700m2 no Centro de Treinamento Time Brasil, no Rio de Janeiro, o laboratório conta com uma série de equipamentos de última geração, colocando a tecnologia a serviço do esporte.

O Laboratório Olímpico foi criado para auxiliar na melhoria do desempenho dos atletas brasileiros a partir do suporte científico às modalidades olímpicas e da pesquisa e desenvolvimento no esporte. O laboratório fornece dados científicos para que o treinador tome melhores decisões na elaboração do programa de treinamento dos atletas, diminuindo o risco de lesões, aumentando a qualidade desse treinamento e possibilitando a melhoria dos resultados nas quadras, piscinas, pistas e ginásios.

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