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Olimpíada

DIA DAS CRIANÇAS: Três futuros campeões no esporte

Em homenagem ao Dia das Crianças, o Olimpíada Todo Dia conta a história de três atletas-mirins, candidatos a se transformarem em futuros campeões

  • por Thiago Dutra

12 de outubro é Dia das Crianças! E nada mais justo do que o Olimpíada Todo Dia homenagear os jovens que amam e praticam esportes, indo conhecer um pouco a história de alguns deles. No clube Pinheiros, em São Paulo, conversamos com três atletas mirins. São eles: Guilherme Gayotto, do judô, Luiza Dunker Lopes, de saltos ornamentais, e Theo Chofle Broca, da esgrima.

Seja no tatame, na piscina, nas quadras ou nas pistas, todas as crianças têm sonhos e desafios para o futuro. Enquanto se esforçam para alcançá-los, aproveitam a infância, fazendo amigos e se descobrindo dentro do esporte. Tudo isso em meio a uma rotina de tirar o fôlego. Mirando ídolos, pensam em disputar uma Olimpíada, mas não escondem que também estão muito preocupadas com o presente de dia das crianças.

A rotina é corrida. Treinos quase todos os dias, escola e quase não sobra tempo livre. Eles se esforçam porque querem ser campeões olímpicos e cresceram pensando assim. A determinação é o forte e é também a grande aposta das famílias para que eles alcancem seu objetivo no futuro. Portanto, confira as histórias de três crianças incríveis e conheça, talvez, um grande campeão, do Brasil, nos próximos anos.

GUILHERME GAYOTTO

Judoca, 7 anos.

Menino de sorriso fácil, Guilherme é um dos mais obedientes da roda do judô. Quem o vê atualmente não imagina que ele era um menino bagunceiro pouco tempo atrás. Segundo ele, foi o próprio esporte que o transformou:

“Eu era muito bagunceiro, agora eu virei obediente. Antes minhas notas eram tudo 7,8 e agora são 9 e 10. Foi o judô que me ajudou nisso”.

Sonha alto e sem medo, porque sabe que batalha muito para isso todos os dias.

“Meu sonho é chegar em casa depois de uma Olimpíada e dizer: eu consegui medalha de ouro. Eu acho que eu vou (conseguir) porque eu treino muito e dou o meu melhor para melhorar todos os dias”.

Cercado e abraçado pelos amigos antes do início do treino, ele tem olhar determinado e confiante.

“Quero ser profissional igual o Thiago Camilo, o Baby e o Chibana…eu confio neles, são meus ídolos”.

Apesar do foco ser todo no esporte, tendo em vista que Guilherme já praticou handebol, futebol, badminton e até salto com vara, tudo o que ele quer de Dia das Crianças é uma guitarra.

 

LUIZA DUNKER LOPES

Atleta de saltos ornamentais, 12 anos.

Luiza tem apenas 12 anos, mas é muito consciente e madura em suas palavras. Campeã paulista e vice no brasileiro de sua categoria, ela tem uma super-rotina, que incluem treino quase todos os dias, campeonatos, aulas de alemão e por aí vai. Seu principal hobby, além do esporte, é ler.

“Eu fiz muitas amizades aqui, é muito divertido…A minha rotina é bem corrida…eu treino todos os dias e as vezes treino de sábado também, mas sempre arranjo um tempo para ler.”

Destemida e inspirada por seus ídolos Hugo Parisi e Jackson Rondinelli, ela pretende ir longe:

“Eu quero fazer isso (saltar) para o resto da minha vida e se possível chegar em uma Olimpíada”.

Aproveitando a ocasião especial, Luiza ainda aproveitou para cobrar sua mãe, que estava presente e não lhe deu o presente desejado. Em tom de brincadeira, mas com fundo de verdade:

“Você não vai me dar uma viagem né mãe? Eu queria ir pra Disney com a minha amiga, porque ela vai no final do ano, mas minha mãe não deixou (risos)”

 

THEO CHOLFE BROCA

Esgrimista, 11 anos.

Theo é um garoto muito consciente. Conversa como se tivesse uma experiência gigante, tem a cabeça no lugar e se expressa muito bem. Começou a gostar da esgrima após uma aula experimental no Pinheiros e já se apaixonou logo de cara pelo esporte.

“Tem uma escolinha de esportes aqui no clube e eles deram aula de esgrima um dia. Eu joguei a primeira vez, adorei e comecei a fazer” 

Também pratica o futebol e não esconde qual é o seu maior amor:

“Eu gosto mais da esgrima. É mais diferente. Eu me dou melhor… É um esporte complexo. Eu gosto dos movimentos, eu gosto da rapidez, de ter que ter uma técnica muito grande. É tipo um jogo de xadrez”.

Rotina complicada, mas nada que faça com que ele deixe de lado o foco nos estudos

“Minha rotina é assim: eu treino quatro dias por semana (terça, quarta, quinta e sexta) e eu jogo terça, quinta e sábado…eu pretendo ganhar bolsa e estudar fora e até ir pra uma Olimpíada pelo Brasil”.

De Dia das Crianças, Theo nem titubeou e disse na lata o que trocaria por qualquer outro presente

“Mais uma medalha né? Agora no Mário Queiroz em Porto Alegre”.

Jornalista formada pela Cásper Líbero. Apaixonada por esportes e boas histórias.

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