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Nado Artístico

Fluminense se reinventa para treinar em meio à pandemia

Com danças e até intercâmbio virtual, time de nado artístico do Fluminense está usando a criatividade para treinar

Atletas do Fluminense em videoconferência (Reprodução)

Longe das piscinas devido à quarentena imposta pela pandemia do novo coronavírus, a equipe de nado artístico do Fluminense está usando a criatividade para manter a forma física e técnica. Atletas e técnicas têm cumprido os exercícios diários passados pelo preparador físico do clube, além de aulas de dança, Zala e até mesmo intercâmbio virtual com equipes estrangeiras.

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“Estamos tentando nos reinventar. É complicado porque o nado artístico precisa da água. O corpo vai sentir muita falta da piscina, mas estamos fazendo tudo que podemos. Sempre nos reunimos por videoconferência para estudar adversários, seleções de outros países, para melhorar nossa criatividade e saber o que podemos criar para duetos e equipes. Estamos tentando tirar o máximo de proveito dos treinos durante essa pandemia”, disse Twila Cremona, técnica da equipe tricolor e do dueto brasileiro que disputará vaga nos Jogos Olímpicos de Tóquio após a pandemia do novo coronavírus.

“Encontro das Américas”

Além dos exercícios diários praticados durante a quarentena, as atletas do Fluminense têm aulas de Zala – preparação específica para trabalhar a forma física, musculatura, flexibilidade e postura – às terças e quintas-feiras, puxadas pela técnica tricolor Glaucia Soltinho, também da seleção brasileira. As sextas-feiras são reservadas para um intercâmbio, apelidado de “Encontro das Américas”. Cada semana um país diferente comanda o treino virtual com exercícios e danças locais. Todos os países do continente participam dessa troca esportiva e cultural.

Com danças e intercâmbio com equipes estrangeiras, o time de nado artístico do Fluminense está usando a criatividade para manter a forma física em meio ao coronavírus
Fluminense tem tradição no nado artístico (Divulgação/FFC)

“Diante dessa situação louca que estamos vivendo, encontramos um jeito bem legal de treinar. Estamos encarando essa quarentena do coronavírus da melhor maneira possível. Estamos treinando em casa, cuidando da alimentação e nos esforçando para manter a forma física o mais perto do ideal”, explicou a atleta Anna Giulia Veloso.

Dança

Aulas de dança ministradas por amigas também ajudam a quebrar a rotina e a trabalhar a capacidade cardiovascular da equipe. E a criatividade tricolor rendeu até um treino com uma equipe da Europa. Treinando no Clube Fluvial Portuense após se mudar para Portugal, Anna Luiza Carvalho, ex-Fluminense fez a ponte que rendeu um animado encontro virtual.

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“Nós já havíamos feito um treinamento com uma equipe de Malta e tinha sido uma experiência muito legal. Então minha técnica aqui no Fluvial sugeriu que fizéssemos o mesmo com o Fluminense. As meninas aqui gostaram muito, acharam o treino bem ‘fixe’ (gíria portuguesa semelhante ao ‘maneiro’ do Rio de Janeiro)”, afirmou Anna Luiz, de 14 anos.

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