Siga o OTD

Judô

Mayra Aguiar e David Moura são campeões em Cancún

O terceiro e último dia do Grand Prix de Cancún de judô marcou a volta de Mayra Aguiar, dona de duas medalhas de bronze olímpicas, ao tatame. Ela não competia desde a Rio 2016 e foi campeã em luta contra a britânica Natalie Powell, na categoria até 78kg, por ippon. A judoca, precisou de apenas uma luta para ir à final. Por causa de sua posição no ranking mundial, a brasileira estrou já na semifinal após receber bye nas quartas e derrotar a cubana Kaliema Antomarchi por wazari.

Além de Mayra Aguiar, David Moura também foi campeão em Cancún. Na categoria acima de 100kg, ele venceu o norte-americano Arash Soofiani por ippon com apenas 18 segundos de luta e avançou para a final para enfrentar o cubano Alex Garcia Mendoza, pois apenas quatro judocas estavam na disputa. Na decisão, o adversário cometeu três punições e acabou excluído da luta, com o ouro ficando com o brasileiro.

Com os resultados do terceiro dia de competições no Grand Prix de Cancún de judô, o Brasil somou sete pódios, cinco de ouro e uma de prata, que deixaram o país na liderança do quadro de medalhas.

O Brasil também disputou duas medalhas de bronze na noite deste domingo em Cancún. Luciano Corrêa, na categoria até 100kg, foi derrotado por ippon pelo cubano Andy Granda. O campeão mundial de 2007 havia vencido na estreia o húngaro Zalan Ohat por wazari e o chileno Thomas Briceno nas quartas de final por ippon. Na semifinal, no entanto, ele foi derrotado pelo israelense Peter Paltchik por ippon.

Rochele Nunes deveria ter disputado o bronze come a britânica Sarah Adlington na categoria acima de 78kg. No entanto, ela não apareceu para a luta e foi eliminada por WO. A brasileira estreou com vitória sobre a eslovena Anamari Velensek por ippon, mas perdeu a semifinal para a mexicana Melanie Bolaños.

Brasil lidera quadro de medalhas do Grand Prix de Cancún de judô

Marcelo Contini e Ketleyin Quadros foram os destaques deste sábado ao conquistar o título de suas categorias. Victor Penalber ficou com o bronze. Os três se juntam a Gabriela Chibana, que foi campeã na sexta, mesmo dia em que Sarah Menezes faturou a prata.

Na categoria até 63kg, Ketleyn Quadros garantiu um lugar na final ao derrotar Andreja Leski, da Eslovênia, por um wazari. Antes disso, ela havia vencido a hondurenha Cergia David e a britânica Lubjana Piovesana por ippon. A disputa pelo ouro foi contra a britânica Amy Livesey, derrotada pela brasileira com um ippon clássico.

Na categoria até 73k, Marcelo Contini avançou até as semifinais superando o chileno Tomas Bringas, por ippon, e o mexicano Eduardo Araujo,por wazari. Então ele enfrentou o espanhol Javier Ramirez e o venceu por wazari no Golden Score. Na final contra o israelense Tohar Butbul, a disputa estava equilibrada até que o brasileiro conseguiu imobilizar o adversário e fechou a luta.

Na categoria até 81kg, Victor Penalber foi derrotado pelo argentino Emmanuel Lucenti na semifinal no Golden Score, ao ser punido. Antes disso, ele havia vencido Noel Pena, que luta representando a Federação Internacional de Judô, e o salvadorenho Diego Turcios por wazari. Na disputa pelo bronze, ele derrotou o norte-americano Jack Hatton.

Já Vinicius Panini venceu a primeira luta por ippon, contra Leon Guild, de Belize, mas foi derrotado pelo canadense Etienne Briand por Ippon e não foi para a repescagem.

Na categoria até 70kg, Barbara Timo disputou a medalha de bronze contra a britânica Gemma Howell, mas acabou derrotada. Ela chegou na decisão pelo terceiro lugar pela repescagem. A brasileira havia vencido a dinamarquesa Emilie Sook por dois wazaris na primeira rodada, mas foi derrotada por ippon por Elvismar Rodriguez, antes de vencer a espanhola Sara Rodriguez por ippon na repescagem.

Já Amanda Oliveira não conseguiu superar a belga Roxane Taeymans na repescagem e deu adeus à competição, após perder por wazari para a britânica Gemma Howell. Na estreia, porém, ela superou a antiga número 1 do mundo Kelita Zupanzic, do Canadá.

Ao todo, Brasil faturou três medalhas no primeiro dia do Grand Prix de Cancún de judô

Gabriela Chibana (48kg) foi o grande destaque do Brasil no primeiro dia do Grand Prix de Cancún. Ela foi a única judoca do país a subir no lugar mais alto do pódio. A campanha que teve direito a vitória sobre medalhista olímpica na semifinal, terminou com a brasileira superando a mexicana Edna Carrillo no Golden Score na decisão.

Na campanha até a final, Gabriela Chibana estreou com vitória sobre a britânica Kimberley Renicks nas quartas-de-final.

Mas o grande resultado aconteceu na semifinal, etapa em que encarou a experiente húngara Éva Csernoviczki, bronze na Olimpíada de Londres e no Mundial de 2011, além de ser dona de 10 medalhas em Campeonatos Europeus, duas delas de ouro. Apesar do currículo da adversária, a brasileira venceu para garantir vaga na final.

Éva Csernoviczki voltou ao tatame contra Larissa Pimenta na disputa pelo bronze e impediu a jovem brasileira de subir no pódio no Grand Prix de Cancún.

Na categoria até 52kg, Sarah Menezes conseguiu um grande resultado na semifinal. A piauiense que deixou a 48kg, em que foi campeã olímpica em Londres, este ano teve seu melhor desempenho desde a troca. Para garantir um lugar na final, ela bateu na semifinal a italiana Odette Giuffrida, prata nos Jogos do Rio de Janeiro em 2016.

A final, contra Luz Olvera, do México, foi muito disputada e só foi decidida no Golden Score, momento em que Sarah Menezes levou uma punição e perdeu a luta, ficando com a medalha de prata.

Na única participação masculina desta sexta-feira, Phelipe Pelim Omar Battis, de Honduras, Jorre Verstraeten, da Bélgica, e Ashley Mckenzie, da Grã Bretanha, para a chegar à final para enfrentar Francisco Garrigos, da Espanha. Na decisão, no entanto, ele sofreu um estrangulamento logo no começo da luta e acabou desistindo do combate, ficando também com a medalha de prata.

Fundador e diretor de conteúdo do Olimpíada Todo Dia

Mais em Judô