Siga o OTD

Judô

Com mais duas pratas, Brasil sai de Tbilisi com cinco pódios

Beatriz Souza e Rafael Buzacarini foram à final no último dia de competições. No primeiro, Rafaela Silva foi prata e Nathália Brigida e Larissa Pimenta conquistaram bronze

CBJ/Divulgação

Os brasileiros Rafael Buzacarini e Beatriz Souza conquistaram duas medalhas de prata neste domingo (31), último dia do Grand Prix de Tbilisi, na Geórgia. A elas somam-se mais três conquistadas na sexta (29) com Rafaela Silva, Nathália brigida e Larissa Pimenta.

Buzacarini (100kg) lutou primeiro a final e perdeu para o russo Kazbek Zankishiev nas penalidades. Já Beatriz Souza perdeu por waza-ari para a francesa Julia Tolofua. Rafael Macedo também participou das classificatórias neste domingo (31), mas caiu na repescagem.

No sábado lutaram Marcelo Contini (73kg), Eduardo Barbosa (73kg) e Maria Portela (70kg).

O Grand Prix de Tbilisi dá 700 pontos para o campeão de cada categoria, além de 490 para os vices. O bronze vale 50, o quinto lugar, 252, e o sétimo, 182. Na sequência são 112, 84, 70 e, por fim, 6 pontos pela participação.

Domingo no pódio do Gran Prix de Tbilisi

Para chegar na final, Beatriz Souza passou por outra francesa na semifinal, Anne Bairo, por ippon. Ela encaixou um golpe na rival que valeu um waza-ari e caiu por cima no osaekomi. Conseguiu manter a rival com as costas no chão por dez segundos, anotou mais um waza-ari e, consequentemente o ippon vencedor.

Na estreia do Grand Prix de Tbilisi, Beatriz Souza venceu também por ippon a israelense Raz Hershko. Entrou um o-soto-gari a cerca de trinta segundos do fim do combate. Nas quartas deu o troco na lituana Sandra Jablonskyte, que a havia tirado do bronze no Grand Slam na Rússia, duas semanas antes.

Com o pódio Beatriz Souza iguala seu melhor resultado em Grand Prix, pois foi prata também em Túnis, na Tunísia, no ano passado. Lembrando que ela é atual vice-campeã mundial júnior.

Beatriz Souza no pódio. Na outra ponta a também brasileira Rochele Nunes, que luta por Portugal (reprodução IFJ)

Já Rafael Buzacarini passou pelas quartas e pela semi com a desclassificação dos adversários por excesso de punições (hansoku-make). Primeiro contra o francês Cedric Olivar e depois o italiano Giuliano Loporchio. Na estreia, contra o ucraniano Danylo Hutsol, ele precisou se superar. Saiu perdendo, empatou e venceu no golden score com um seoi-nage.

“Estou feliz demais com essa medalha. Senti uma evolução depois de duas competições. Infelizmente perdi para o russo ao tomar o terceiro shido. Mas o que importa é que a medalha veio e senti uma melhora no tatame. Na semana que vem tem mais uma competição. Espero trazer mais uma medalha para casa e continuar nessa briga para ir para o Mundial e para a Olimpíada”, disse o meio-pesado brasileiro.

A última vez que Buzacarini havia chegado na prata em um Grand Prix foi em Almaty, Casaquistão, em 2016. Em Cancún no ano passado ele também foi ao pódio, com um bronze.

Por fim, Rafael Macedo chegou perto da disputa pelo pódio neste domingo (31). Venceu as duas primeiras lutas, contra o mongol Puntsagtseren Ganbaatar na estreia e o bielo-russo Viktarv kliavusau.

Nas quartas caiu diante do cubano Ivan Morales, atual vice-campeão mundial, e foi para a repescagem. Lá, nova derrota, agora para o sérvio Nemanja Majdov e eliminação. Sai com o sétimo lugar.

Jornalista com mais de 20 anos de profissão, mais da metade deles na área de esportes. Está no OTD desde 2019 e, por ele, já cobriu 'in loco' os Jogos Olímpicos e Paralímpicos de Tóquio, além dos Jogos Pan-Americanos de Lima e Santiago

Mais em Judô