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Com França campeã, veja o balanço da 23º edição do Mundial

Com França campeã, veja o balanço da 23º edição do Mundial
Divulgação/IHF

França superou a Noruega neste domingo (17) e conquistou o ouro do Mundial de handebol feminino. Relembre como foi a competição.

Neste domingo (17), chegou ao fim a 23ª edição do Mundial de handebol feminino, na Alemanha. A grande campeã foi a França, que superou a Noruega por 23 x 21. Este é o segundo título mundial das francesas, que também venceram a competição em 2003. Desta forma, o Olimpíada Todo Dia fez um balanço do torneio. Confira!

Primeira fase

Os quatro primeiros colocados de cada grupo garantiram a ida às oitavas de final do Mundial. No Grupo A, Romênia, Espanha, Eslovênia e a campeã França avançaram. Suécia, Hungria, República Tcheca e a vice-campeã Noruega foram à fase seguinte pelo Grupo B. No Grupo C, o Brasil ficou de fora depois do empate com a equipe montenegrina, deixando as vagas para Rússia, Dinamarca, Japão e pelo algoz Montenegro. Por fim, do Grupo D avançaram Sérvia, Holanda, Coreia do Sul e a anfitriã Alemanha.

Com a eliminação precoce, o Brasil disputou a President’s Cup – valendo o 17º lugar. Entretanto, depois de vencer Camarões, a Seleção foi derrotada pela Polônia a deixou o Mundial na 18º colocação.

Oitavas de final

Na segunda fase do torneio, a Suécia garantiu a permanência ao vencer a Eslovênia por 33 x 21. A Dinamarca derrotou as anfitriãs da Alemanha por 21 x 17. A França passou pela Hungria com o placar apertado de 29 x 26. Montenegro, responsável pela eliminação do Brasil, venceu a Sérvia por 31 x 29. A Seleção da Holanda superou o Japão por 26 x 24. A República Tcheca sofreu, mas levou a melhor sobre a Romênia com 28 x 27. A Noruega passou com facilidade pela Espanha, vencendo por 31 x 23. E, finalizando os confrontos, outro placar apertado entre Rússia e Coreia do Sul, tendo a vitória ficado com as russas, por 36 x 35.

Quartas de final

As qualificadas às quartas de final foram Suécia, Rússia, Dinamarca, Noruega, França, República Tcheca, Montenegro e Holanda. Os confrontos, com exceção de um, foram muito equilibrados. A Suécia superou a Dinamarca pelo placar de 26 x 23. A Franca venceu Montenegro por 25 x 22. A equipe da Holanda passou pela República Tcheca por 30 x 26. A Noruega foi a Seleção que avançou às semifinais com maior facilidade, vencendo a Rússia por 34 x 17.

Semifinais

Mais uma vez, a Noruega venceu com facilidade. A vítima foi a Seleção da Holanda, que sofreu a derrota por 32 x 23. Na outra disputa, a França venceu a Suécia em um jogo mais parelho, por 24 x 22.

Final

A grande decisão aconteceu entre França e Noruega. Apesar das norueguesas chegarem à final com vitórias decisivas em todas as eliminatórias, incluindo resultados positivos sobre o campeão olímpico de 2016, a Rússia, e o finalista de 2015, a Holanda, não foram elas as campeãs. A França teve problemas no ataque, mas quando se instalou na partida, começou a encontrar lacunas na defesa flexível das adversárias, superando-as no placar final. A defesa francesa, por sua vez, foi a chave para a conquista do ouro, por 23 x 21.

O bronze foi decidido entre Suécia e Holanda, e acabou ficando com as holandesas, que superaram as suecas por 24 x 21.

Curiosidades

A maior pontuadora da competição foi Nora Mork, da Seleção da Noruega, responsável por 66 pontos. A brasileira que mais marcou no Mundial foi Ana Paula Belo, que aparece na 16º colocação do ranking, com 38 tentos. Duda Amorim, outra brasileira de destaque no campeonato, ocupa a 23ª posição, com 34 marcados.

O título de melhor goleira foi para Katja Kramarczyk, da Alemanha, que alcançou 42% de eficiência nas seis partidas que participou. A brasileira Mayssa Pessoa aparece na 16ª posição, com 32%. Por outro lado, a que mais defendeu tiros de sete metros foi Berthe Abiabakon Onoukou, da Seleção de Camarões.

A equipe que se destacou pelo fair play no Mundial foi a da Coreia do Sul, que recebeu somente onze cartões amarelos e também onze suspensões de dois minutos nas seis partidas disputadas. Nesse quesito, o Brasil ocupa o 20º lugar, com 21 cartões amarelos e 28 suspensões de dois minutos em sete jogos.

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