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Handebol

Tentando “realizar o sonho que falta”, Babi muda de equipe

Visando conquistar o inédito título em sua carreira da Champions League, goleira brasileira Babi deixa o Váci, da Hungria após 4 anos e assina com o forte Buducnost

O handebol vem proporcionando uma carreira bonita e vitoriosa a brasileira Bárbara Arenhart, mais conhecida como Babi. Defendendo as metas desde 1999, a goleira de 33 anos mora na Europa desde 2007, é campeã mundial com a Seleção Brasileira e já competiu nas principais ligas europeias. Apesar de todas as conquistas, Babi ainda não realizou um sonho: conquistar a tão cobiçada Champions League Europeia.

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Em busca deste objetivo, a melhor goleira do Mundial de Handebol de 2013 decidiu deixar sua equipe, o Váci NKSE, da Hungria, após quatro anos e assinou com o ZRC Buducnost, de Montenegro. Em entrevista exclusiva ao Olimpíada Todo Dia, a goleira explicou sua decisão e contou um pouco sobre seus objetivos em 2020.

” O que me motivou a deixar Váci depois de 4 anos foi a busca da realização de um sonho que eu ainda tenho para realizar na minha carreira: conquistar o título da Champions League. Eu sou muito feliz aqui na Hungria , de verdade, mas essa oportunidade apareceu e acho que foi a melhor decisão!”

Em seu instagram, Babi posta foto assinando o contrato com o Buducnost

A escolha aparenta ter sido acertada se levarmos em conta o tamanho do Buducnost no cenário do handebol feminino.  A equipe é bicampeã da Liga dos Campeões em 2012 e 2015, treze vezes campeã do campeonato montenegrino, já teve em seu elenco a estrela romena Cristina Neagu e abriga boa parte das estrelas da forte seleção nacional de Montenegro, dentre elas a ponta-direita Jovanka Radičević. Tudo isso faz com que as expectativas de Babi na nova equipe sejam altas:

“Acredito muito que Buducnost é um grande time e o lugar onde eu poderei alcançar esse sonho [ de conquistar a Champions League]; um sonho que é deles também. Eu quero trabalhar muito pra que a gente alcance o objetivo ao fim da temporada que é chegar ao Final Four da Champions.”

A tarefa não será fácil. O campeonato europeu é bastante disputado e possui equipes duríssimas de se vencer, como Gyori, da brasileira Duda Amorim. Nas duas últimas edições do torneio, o Buducnost caiu nas quartas-de-final.

Mesmo se mudando para um país totalmente diferente da Hungria, onde jogou por quatro anos, e tendo poucas estrangeiras como companheiras de equipe – apenas 5 das jogadoras do Buducnost não são de Montenegro -, Babi acredita que a adaptação em Montenegro não será um problema:

“Eu ja experimentei todos os tipos de cultura e sou muito grata ao handebol por isso. O maior desafio será me adaptar à nova equipe, mas como é um clube muito tradicional tenho certeza que terei todo o suporte necessário pra que minha adaptação seja a mais rápida possivel.”

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Babi também comentou sobre outras expectativas para 2020. Nas Olimpíadas de Tóquio, Babi disputará sua terceira edição dos Jogos e a buscará realizar outro sonho inédito na carreira:

Minhas expectativas são muito altas e muito boas para esse ano. Com a seleção, eu acredito muito em uma medalha olímpica. Temos um grupo muito bom e ajustando pequenos detalhes tenho certeza que a gente chega lá”.

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