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Handebol

De olho na África e sem técnico, seleção masculina vai a Portugal

Time se prepara para a temporada do ano que vem de olho do africano de seleções e sonhando com a vaga nos Jogos Olímpicos

Cbhb/Divulgação

A seleção brasileira de handebol masculino foi convocada para uma fase de treinamento em Desmor, Portugal, visando iniciar a preparação para 2020. O primeiro compromisso será em janeiro no Sul-Centro Americano de Seleções, valendo vaga para o mundial do Egito em 2021.

A fase de treinamentos em Desmor será a primeira vez que a seleção brasileira de handebol se reunirá após o Pan de Lima, quando o time acabou decepcionando ao perder a semifinal para o Chile e ficar sem a vaga para Tóquio 2020.

Por isso, Além do Sul-Centro Americano, a seleção aguarda para 2020 o desfecho do africano de seleções. Se o Egito for campeão, abre vaga para o Brasil no pré-olímpico mundial, visando vaga em Tóquio 2020.

Marcus Oliveira “Tatá”, que assume como auxiliar técnico da seleção brasileira, comandara interinamente os treinos em Portugal e nos dois amistosos programados, contra a seleção portuguesa e Benfica. Afirmou que vai “manter a base dos atletas e trabalho que já vinha sendo realizado”, enquanto o novo técnico não chega.

Quanto ao nome do novo técnico, o presidente da Confederação Brasileira de Handebol (CBHb), Ricardo Souza, diz que “a negociação está bastante adiantada, faltando apenas ajustar detalhes particulares do técnico para assim podermos anunciar em breve seu nome. Temos que ter os pés no chão para podermos contratar um técnico de grande experiência europeia, porém sem loucuras financeiras, mas sim com sabedoria e serenidade, conversa franca e honesta com os profissionais, para que eles entendam o cenário do esporte brasileiro, em especial do handebol, e possam fechar um contrato que seja bom para eles e para a CBHb, mas acima de tudo com muita transparência e respeito”.

Na nova comissão técnica, Rafael Akio sai da seleção júnior masculina e passa a ser supervisor. O técnico da seleção júnior, Ivan Maziero, juntamente com o fisioterapeuta Daniel Santos, passam a ser assistente técnico e fisioterapeuta, respectivamente. Cláudio Machado é o preparador físico e Luan Monteiro o analista de desempenho.

Na convocação o técnico interino Marcus Tatá e os membros da CT mantiveram a base que já vinha trabalhando, porém trouxeram três novidades: Guilherme Torriani, Matheus Francisco e Pedro Pacheco, todos da seleção júnior que se destacaram no mundial da categoria e vem se destacando nos seus clubes.

Seleção brasileira de handebol

Goleiros
Leonardo Terçariol (CB Benidorn/ESP), e Rangel Rosa (Bidasoa/ESP);

Pontas
Fábio Chiuffa (Dobrogea sud Constanta/ROM), Felipe Borges (Tremblay-em-France Handball/FRA), Guilherme Torriani (Vegus Guarulhos/Corinthians/BRA), Lucas Cândido (Taubaté/FAB/UNITAU/BRA) e Rudolph Hackbarth (Ciudad de Logroño/ESP);

Centrais
Henrique Teixeira (CSM Bucarest/ROM), João Pedro Silva (Steaua Bucarest Handball/ROM) e Pedro Pacheco (Esporte Clube Pinheiros/BRA);

Armadores
Guilherme Valadão (Steaua Bucarest Handball/ROM), Gustavo Rodrigues (Pontault-Combault Handball/FRA), Haniel Langaro (Dunkerque Handball Grand Littoral/FRA), Leonardo Dutra (Liberbank Cuenca/ESP), Oswaldo Maestro (Granollers/ESP) e Thiagus Petrus (Barcelona/ESP);

Pivôs
Matheus Francisco (Esporte Clube Pinheiros/BRA), Rogério Moraes (Vezprém/HUN) e Vinicius Teixeira (Taubaté/FAB/UNITAU/BRA).

Comissão Técnica
Marcus Oliveira (Técnico), Ivan Maciero (Auxiliar Técnico), Rafael Akio Umezu (Supervisor), Daniel Santos (Fisioterapeuta), Cláudio Machado (Preparador Físico) e Luan Monteiro (Analista de Desempenho).

Jornalista com mais de 20 anos de profissão, mais da metade deles na área de esportes. Está no OTD desde 2019 e, por ele, já cobriu 'in loco' os Jogos Olímpicos e Paralímpicos de Tóquio, além dos Jogos Pan-Americanos de Lima e Santiago

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