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Ginástica Rítmica

Seleção de ginástica rítmica inicia temporada mirando Tóquio

Equipe brasileira disputa a partir de sexta-feira (7) o Grand Prix de Moscou, primeira competição de 2020, já com foco no Pan-Americano pré-olímpico

De olho em vaga olímpica, seleção de conjunto inicia temporada (1)

A temporada 2020 da Seleção Brasileira de conjunto da Ginástica Rítmica já começou com força total, com a participação da equipe no Grand Prix de Moscou, na Rússia. A competição começa na próxima sexta-feira (7) e será a primeira de uma série de quatro eventos preparatórios para o principal objetivo neste semestre: a conquista da vaga para a Olimpíada de Tóquio-2020 no Pan-Americano pré-olímpico, que será realizado nos Estados Unidos, em maio.

O evento, que acontecerá em Orem, será a última oportunidade para obter a classificação olímpica. Por isso, as atletas já estão se preparando em ritmo intenso desde o final de 2019.

“Nesta competição, nossa expectativa é adiantar o trabalho, dando o pontapé inicial nas competições desta temporada. Como o Campeonato Pan-Americano pré-olímpico já será em maio, abrimos mão das férias de fim de ano para nos prepararmos para esta competição. Avaliamos as coreografias, ginastas, notas dos árbitros, entre outras variáveis, para termos um retorno real do nosso trabalho neste primeiro momento em busca desta vaga olímpica”, afirmou Camila Ferezin, técnica da Seleção e coordenadora de seleções da CBG (Confederação Brasileira de Ginástica).

Neste período de preparação, as meninas brasileiras da ginástica rítmica trabalharam forte no Centro Nacional de Treinamento em Aracaju (SE), com o reforço da coreógrafa russa Irina Zenovisk e da treinadora búlgara Yasena Stoyneva. “Elas foram fundamentais nesta preparação. Nosso conjunto ainda não está pronto, mas com certeza demos um grande passo com a ajuda delas e faremos uma boa apresentação em Moscou. O plano é chegar no ápice da performance no Pan-Americano”, disse Camila.

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Na Rússia, o conjunto brasileiro de ginástica rítmica já deverá apresentar algumas mudanças nas séries, em relação às apresentações de 2019. “Aumentamos bastante nossa nota de dificuldade nos dois conjuntos e já vamos testar todos elementos. Sabemos que se trata de uma competição preparatória, então por isso, apesar de nos sentirmos preparados, deixei as meninas livres para arriscarem. Uma grande surpresa será a música nova do conjunto misto, que é a cara do Brasil”, explicou a treinadora brasileira.

Depois do Grand Prix de Moscou, a equipe brasileira tem em seu calendário mais três competições: o Grand Prix de Thiais (FRA) e as Copas do Mundo de Pesaro (ITA) e Sofia (BUL).
Em relação ao conjunto que participou do Mundial de Baku, no ano passado, não competirão as ginastas Deborah Medrado e Camila Rossi, que se recuperam de lesões.

“A Seleção Brasileira de conjunto é composta por 12 ginastas que treinam duro no Centro de Treinamento em Aracaju. Elas são avaliadas a todo instante e assim, entramos com nosso melhor time do momento em cada competição, levando-se em conta aspectos físicos, táticos e técnicos”, afirmou.

Programação
6/2 (Quinta-feira)
Treino de pódio
7/2 (Sexta-feira)
Qualificação – série 5 Bolas
8/2 (Sábado)
Qualificação – série mista (3 Arcos e 2 pares de maças)
9/2 (domingo)
Final – série 5 Bolas
Final – série mista

Seleção Brasileira no Grand Prix de Moscou
Ginastas
Andressa Wendel Jardim
Beatriz Linhares
Heloísa Bornal
Maiara Cândido
Maria Eduarda Arakaki
Nicole Pircio
Vitória Guerra
Treinadora
Camila Ferezin
Assistente
Bruna Rosa
Fisioterapeuta
José Nivaldo de Andrade Neto
Árbitro
Maria da Conceição Costa
Chefe de delegação
Bruna Rosa

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