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Ginástica Rítmica

Bicampeã nos Jogos Escolares, ginasta se espelha nas russas

Kauany Zanetin, de 14 anos, conquistou ouro no individual geral e por equipes nesta edição dos Jogos Escolaes da Juventude. Ela já faz parte da seleção de base

Alexandre Loureiro/Exemplus/COB

A paranaense Kauany Zanettin Paes conquistou nesta última quarta-feira (14), duas medalhas de ouro na ginástica rítmica dos Jogos Escolares da Juventude, no individual geral e por equipes. A jovem de 14 anos, estudante da Escola Sagrada Família, de Cascavel (PR), superou a sua companheira de seleção brasileira, a paulista Viviane Oda Miranda, da Escola Municipal Professora Maria Julia Antunes do Amaral Moreira, de Guaratinguetá (SP), que ficou com a prata. A capixaba Lavinya Azeredo de Oliveira, da Escola Municipal Adamastor Furtado, de Viana (ES), completou o pódio.

Kauany havia sido ouro também na edição de 2017 tanto no individual geral quanto na competição por equipes. Assim, ela sagrou-se bicampeã dos Jogos Escolares da Juventude na categoria 12 a 14 anos nas duas disputas. Nesta quinta-feira (15) no Colégio Salesianas, a partir das 15h30, ela busca aumentar a sua coleção nas finais por aparelho.

“Me inspiro nas atletas russas, que sempre estão conquistando títulos em todas as competições que disputam. Quando a gente está cansada, quase morrendo de tanto treinar elas continuam focadas, treinando. Por isso são as melhores”, disse Kauany, logo após a competição.

Atleta já compõe a seleção de base

Kauany representa o Brasil em competições internacionais desde os 9 anos de idade, no pré-infantil. Em 2013 conquistou seu primeiro título sul-americano, na Bolívia. Em 2014 e 2016, na Colômbia, voltou a subir no alto do pódio. “Tenho uma prateleira cheia de troféus e medalhas”, disse Kauany.

A medalhista de prata Viviane Oda, a Vivi, segue o mesmo caminho. Apesar dos 13 anos, já é uma estrela na modalidade. As duas são pentacampeãs continentais por equipes e somam medalhas por aparelhos e no individual geral tanto em sul-americanos quanto em pan-americanos. Contudo, Vivi soma ainda títulos nos Estados Unidos e participação no Mundial Juvenil da Rússia, em Kazan, no ano que vem.

“Em 2015, em Los Angeles, disputei o LA Lights e conquistei três medalhas de ouro: na fita, arco e no individual geral. Sou ainda vice-campeã pan-americana”, listou a pequena ginasta. A jovem já é uma estrela no esporte, tanto que, quando entrou em cena foi ovacionada pelo público.

A competição contou ainda com a participação de alguns dos principais nomes da ginástica rítmica nacional, como Daiane Camilo, técnica de Heloísa Bornal, favorita ao título no torneio para atletas de 15 a 17 anos, e Camila Ferezin, coordenadora de seleções da Confederação Brasileira de Ginástica (CBG), e que, além de buscar talentos para o esporte nacional atuou como árbitra. Mônica Queiroz, técnica olímpica e também árbitra nos Jogos Escolares.

A ginástica rítmica cresce a cada ano nos Jogos Escolares da Juventude. Em Natal 2018, Goiás estreou na maior competição escolar do país. Assim, a competição contou com 24 estados participantes, um recorde.

Cobri os Jogos Olímpicos Rio 2016. Trabalhei no apoio jornalístico das Copas do Mundo Fifa de 2014 e 2018. Documentarista de "O caminho suave". Outras produções fílmicas: "EstatiCidade", "Marcelo Rezende - contador de histórias", "Sala de estar", "Azul" e "A entrevista". Experiência na área de esporte e política, com passagens pela TV Band, Portal da Band e pelo Jornal Gazeta de Santo Amaro.

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