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Ginástica Artística

Thaís Fidélis fica em 24º. no individual geral do Mundial

Estreante em Mundiais, Thaís Fidélis, de apenas 16 anos, não conseguiu repetir o desempenho dela nas eliminatórias e terminou na 24ª. e última colocação na final do individual geral. Ousada, a ginasta disse antes da competição que sonhava com o pódio mesmo sendo novata. Mas, logo na primeira rotação, ela errou duas vezes na trave, seu melhor aparelho, fato que acabou a atrapalhando nos demais. Com a mesma idade da brasileira, a americana Morgan Hurd, uma carismática baixinha de apenas 1,35m, que compete de óculos, conquistou a medalha de ouro ao somar 55,232, apenas 0,100 a frente da canadense Elsabeth Black, que ficou com a prata. A russa Elena Eremina acabou com a terceira colocação.

“Não competi bem hoje infelizmente, mas estou feliz pelo meu primeiro Mundial. Na trave, errei duas vezes e não tem explicação. No solo, fui bem, mas falhei na segunda diagonal. Nas assimétricas, não sei o que aconteceu. E no salto foi normal. Estou triste porque competi mal”, analisou a jovem brasileira depois da prova. Thaís Fidélis volta a competir no domingo na final do solo.

Nas eliminatórias, ela ficou se classificou em sexto lugar com 13,733, um pouco melhor do que ela obteve no aparelho (13,566) nesta sexta na final do individual geral. “Tentro que trabalhar as chegadas. Hoje (sexta) só a segunda diagonal não foi boa, mas as chegadas foram bem melhores. Tenho que melhorar mais e correr atrás”, analisou a brasileira.

Na final do individual geral, a ducha de água fria veio logo no primeiro aparelho de Thaís Fidélis. Justamente na trave, em que ela tem a maior nota de partida entre todas suas séries, ela sofreu duas quedas e somou apenas 10,666, ficando na 22ª. posição depois da primeira rotação. Na segunda, ela foi para o solo, fez sua melhor nota do dia ao marcar 13,566, mas não conseguiu sair da 22ª. colocação.

No salto, Thaís Fidélis preferiu não arriscar e fez uma apresentação mais simples para não correr riscos. A brasileira marcou 13,533 e subiu para a 19ª. colocação. Mas, no último aparelho, as barras assimétricas, ela não só caiu, como teve desequilíbrio, perda de embalo e ainda tocou com o pé na barra. Com isso, fez apenas 11,066 e terminou em 24º. lugar. Para se ter uma ideia, nas eliminatórias, na soma de todos os aparelhos, a ginasta fez 52,332, desempenho muito melhor do que os 48,765 da final. Se tivesse repetido o mesmo desempenho do primeiro dia, teria terminado a prova em 11º. lugar.

O treinador Roger Medina fez uma avaliação do desempenho da ginasta nesta sexta e também falou sobre a final de domingo. “É satisfatório que ela competiu bem na classificatória do solo e conseguiu a vaga na final. Hoje, ela repetiu a série de novo e teve uma falha grande na segunda diagonal. Acredito que, sem a falha, ela conseguiria ter feito uma nota maior que na classificatória, mas eu espero que ela consiga reagir bem a essa competição e volte no domingo mais focada para que a gente consiga fazer o melhor desempenho na competição”, afirmou.

Antes da final de Thais no solo, o Brasil estará representado neste sábado (7) por Arthur Zanetti na final das argolas, a partir das 14h (horário de Brasília).

Programação 
*Horário de Brasília

Sábado (7) 
14h – Final por aparelhos
Masculino – solo, cavalo com alças e argolas (Arthur Zanetti)
Feminino – salto e barras assimétricas

Domingo (8)
14h – Final por aparelhos
Masculino – salto, paralelas e barra fixa
Feminino – trave e solo (Thais Fidelis)

Fundador e diretor de conteúdo do Olimpíada Todo Dia

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