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Tóquio 2020

Ginastas treinam com aparelhos que serão usados em Tóquio

Atletas brasileiros passam a treinar utilizando aparelhos idênticos aos que serão utilizados na Olimpíada

Utilizar aparelhos iguais aos da competição ajuda na preparação dos atletas da ginástica (Foto: COB)

Os atletas brasileiros de ginástica receberam um presente. Visando uma melhor preparação da equipe para os Jogos Olímpicos de Tóquio 2020, o Comitê Olímpico do Brasil (COB), em parceria com a Confederação Brasileira de Ginástica (CBG), acaba de adquirir os equipamentos que serão utilizados nas competições de ginástica artística em Tóquio 2020.

A mudança nos aparelhos foi feita após o anúncio da Federação Internacional de Ginástica (FIG) escolhendo as marcas Senoh e Spieth como as empresas responsáveis pelo fornecimento de equipamentos nos Jogos Olímpicos. Os novos equipamentos já estão sendo utilizados pelos atletas no Centro de Treinamento Time Brasil, no Rio de Janeiro.

“O compromisso do COB é proporcionar aos atletas brasileiros os melhores equipamentos à disposição para que suas preparações sigam da melhor maneira possível. Ao treinar com os aparelhos oficiais dos Jogos Olímpicos de Tóquio, os ginastas da seleção têm condições de se adaptar mais adequadamente e apresentar todo seu potencial na competição”, afirmou o diretor de Esportes do COB, Jorge Bichara. 

Inaugurado em 2015 no Rio de Janeiro, o Centro de Treinamento de Ginástica Artística conta com aparelhos de quatro marcas distintas. Esse fator ajuda o atleta que treina no local a se preparar com o aparelho idêntico ao que será utilizado em sua próxima competição.

“Cada aparelho, de cada marca, tem uma característica diferente. Então, treinar antecipadamente com este equipamento é essencial para a nossa preparação. No caso das argolas, há diferença no amortecedor, já chegarei a Tóquio sabendo como tensionar os cabos do jeito que gosto. Não é simplesmente chegar na competição e testar na hora, é preciso saber ajustar o aparelho”, explica o campeão olímpico nas argolas, Arthur Zanetti.

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“Como há diferença entre os aparelhos, já podemos ir nos familiarizando com esses. No caso da barra fixa, temos que ver os cabos, a tensão da barra. Se podemos treinar com aparelhos que são iguais aos que vamos encontrar em Tóquio, melhor”, complementa o campeão mundial na barra fixa, Arthur Nory.

O investimento feito pelo COB trouxe também como novidade um medidor de tensão. Este novo aparelho, que passa a ser obrigatório em competições oficiais, serve para ajustar corretamente os aparelhos de fixação, que são as barras assimétricas, a barra fixa e as argolas.

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