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Ginástica Artística

Após lesões, Arthur Nory aprova desempenho no Sul-Americano

Ginastas brasileiros projetam sequência de torneios importantes na temporada e almejam vaga olímpica

Individual geral masculino

Medalhista olímpico no Rio de Janeiro em 2016, Arthur Nory conviveu com diversas lesões nos últimos meses e teve de se adaptar às provas para seguir competindo em alto nível. Nesta terça-feira (25), praticamente recuperado por completo, o ginasta do Esporte Clube Pinheiros aprovou o resultado recente no Campeonato Sul-Americano de Ginástica Artística e analisou os principais objetivos para a sequência da temporada.

“Desde o começo do ano eu estava com um problema no joelho. Um edema ósseo e um problema na cartilagem, que demora para recuperar. Dizem que não tem o que fazer, você vai sentir essa dor. Então, é fortalecer. Eu não estava conseguindo treinar solo e salto. Eu estava focando muito na barra, que é um aparelho que me destaquei no ciclo passado. E foi por isso que eu treinei bastante. O Sul-Americano foi satisfatório, ver que estamos no caminho certo para buscar o Mundial e o Pan”, avaliou Nory, que completou as seis provas pela primeira vez após os prolemas físicos. Na ocasião, o Brasil assegurou o título por equipes, enquanto os atletas também faturaram medalhas individuais com o rendimento em cada uma das provas.

Depois das disputas em solo chileno, Arthur Nory muda o foco para a corrida olímpica. A ideia da comissão técnica é alcançar o melhor resultado possível nos Jogos Pan-Americanos de Lima 2019 e no Campeonato Mundial da modalidade. “Foi muito bom (o rendimento no Campeonato Sul-Americano), faz parte de toda a preparação. O Campeonato Brasileiro e o Campeonato Sul-Americano, dentro do calendário do meu treinador, serviriam para eu  executar uma boa série de barra. Estamos bem focados na barra fixa. Consegui desempenhar essa etapa bem feita, consegui fazer minha série de barra. Visando as próximas competições, em que a tendência é dificultar, foi muito bom o resultado. Hoje eu entendo essa importância que eu tenho dentro da equipe. Esse ano, o foco é a equipe do Brasil. A gente treina o nosso aparelho chave, mas é para a classificação para Tóquio. A cabeça de todo mundo está voltada para esse Campeonato Mundial, os Jogos Pan-Americanos são uma preparação”, complementou.

Companheiro de equipe, Chico Barretto também comemora o retrospecto verde e amarelo. O Sul-Americano serviu como teste para os desafios que estão por vir em Lima, a partir de julho. “Nós enfrentamos a Colômbia, foi o maior adversário, assim como a Venezuela. São adversários que antigamente vinham dando trabalho para o Brasil. Nos outros Sul-Americanos, nós encontrávamos dificuldade de ganhar desses países. Ir para lá, confirmar o resultado e ver que ainda somos uma potência é relevante. São países que estarão nos Jogos Pan-Americanos. Disputar em conjunto para ver como o nosso país está se saindo com uma arbitragem internacional é um bom teste antes de um campeonato importante. Voltar com um resultado bom aumenta a nossa autoestima e confirma que estamos no caminho certo”, finalizou.

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