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Ginástica Artística

Laboratório Olímpico do COB recebe 21 ginastas para testes

Confederação Brasileira de Ginástica

A comissão técnica da seleção brasileira de ginástica artística feminina realizou no Rio de Janeiro (RJ), na última semana, uma bateria de testes com avaliações médicas e físicas em 21 atletas de clubes do Rio de Janeiro, de São Paulo e do Paraná, no Laboratório Olímpico do COB. Elas foram escolhidas para serem observadas, no processo que tem como objetivo identificação de potencial e, também, melhoria de desempenho.

Os treinamentos e avaliações começaram no dia 23 de maio e terminam nesse domingo (28), com o feedback da comissão técnica da seleção para os seis treinadores de clubes que foram escolhidos para acompanhar o trabalho. As ginastas e os técnicos são de Flamengo, São Bernardo, São Caetano, Cegin e EC Pinheiros.

As atividades foram desenvolvidas no Laboratório Olímpico do COB (Comitê Olímpico do Brasil), instalado no Parque Aquático Maria Lenk, no Parque Olímpico da Barra, onde foram disputados os Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro, no ano passado. Com equipamentos de última geração, o local ocupa uma área de 1.700 m².

O COB e a CBG (Confederação Brasileira de Ginástica) atuam na coordenação e na execução dos testes, com sua área esportiva e médica. O Laboratório Olímpico tem como base três grandes áreas de conhecimento: científico (bioquímica, fisiologia, biomecânica e preparação mental); saúde e performance (medicina, fisioterapia, condicionamento e força, odontologia e nutrição); e suporte e desenvolvimento (gestão do autoconhecimento, análise de desempenho, modulagem computacional e equipamento e tecnologia).

Marcos Goto, coordenador técnico das seleções brasileiras de ginástica artística feminina e masculina, esteve no Rio acompanhando os testes e explicou os objetivos e a importância do trabalho desenvolvido em conjunto, entre a CBG e o COB.

“É um conceito inovador, que viabiliza a avaliação, a orientação e o controle do treinamento de atletas olímpicos. O foco do trabalho é fornecer dados científicos para que os treinadores dos clubes possam tomar as melhores decisões na elaboração dos programas de treinos, com base a análise de desempenho, diminuindo o risco de lesão e aumentando a qualidade efetiva dos treinamentos”, explicou

O protocolo de avaliações foi dividido em 11 áreas: bioquímica, médica, clínica, termografia (avaliação postural), ginecologia, ortopédica, fisioterapia, biomecânica, psicologia, nutricional e fisiologia. Marcos Goto e sua comissão técnica analisa os resultados das 21 atletas e orienta os treinadores do clubes em ações específicas, promovendo a melhoria no desempenho de todas, de forma homogênea e integrada.

Jornalista formada pela Cásper Líbero. Apaixonada por esportes e boas histórias.

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