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Base da seleção intensifica avaliações durante retomada

Sem competições oficiais em 2020, comandantes das seleções de base se reúnem semanalmente para avaliar jogadores

André jardine, treinador da Seleção Olímpica
André Jardine comanda a seleção em busca do bi-olímpico em Tóquio (Bruno Pacheco/CBF)

Após um período de paralisação total por conta da pandemia de Covid-19, as principais ligas e competições da Europa, Ásia e Américas já têm bola rolando. Por isso, as comissões técnicas das categorias de base da seleção brasileira intensificaram as reuniões de avaliação e de planejamento. 

Cada treinador segue uma agenda própria de encontros virtuais com suas respectivas comissões técnicas, mas todas as sextas-feiras o técnico da Seleção Olímpica e sub-20, André Jardine, reúne os treinadores Guilherme Dalla Déa (Sub-17), Paulo Victor Gomes (Sub-15) e Dudu Patetuci (Sub-16 e Sub-18). Na pauta troca de informações sobre os jogadores e a geração da seleção brasileira da categoria sub-20 nas próximas competições.

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“Guilherme e Paulo Victor conhecem muito bem os jogadores dessa geração e compartilham comigo muitas informações sobre os desempenhos deles até esse momento dentro da Seleção Brasileira. O Dudu é meu auxiliar na sub-20. Nosso trabalho é de continuidade, visando sempre preparar os atletas da melhor forma para representarem a seleção brasileira”, declara Jardine. 

André Jardine e treinadores da Seleção brasileira de base
Reuniões entre treinadores da base acontece toda sexta-feira (Bruno Pacheco/CBF)

Principais eventos no ano que vem

De acordo com o calendário Fifa e Conmebol, as principais competições de base serão realizadas em 2021, apesar de ainda não existir uma data prevista por conta da pandemia. A única confirmada até o momento são os Jogos Olímpicos de Tóquio, que foram adiados para o ano que vem.

Mesmo assim, o trabalho de integração na base brasileira não para. O objetivo é estar bem organizado para quando as atividades retornarem para as seleções.  

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“Nós realizamos reuniões diárias com nossas comissões técnicas, mantendo nosso banco de atletas atualizado e observando nomes que já estão atuando na Europa. Aproveitamos esse tempo para debater novas ferramentas de trabalho, avaliar formatos de treinamento. Esse período de paralisação tem sido bom para que possamos ganhar tempo na etapa de organização”, explica.

Participam também das reuniões o coordenador de base da CBF, Branco, e os observadores técnicos das categorias de base da Seleção Brasileira: Willian Santos, Djair e Edgar. 

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