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França inicia projeto para profissionalização das árbitras

Oito árbitras iniciarão projeto que visa melhorar as condições e a capacidades dessas profissionais

Federação Francesa de Futebol anuncia fundo de solidariedade ao futebol feminino
Futebol francês inicia projeto para a profissionalização da arbitragem feminina (Reprodução/FFF.fr)

Visando a melhoria do Campeonato Francês feminino, a Federação Francesa de futebol divulgou o início do projeto de profissionalização da arbitragem feminina a partir da temporada 2020/21. Ao todo, oito árbitras, sendo quatro principais e quatro auxiliares, serão beneficiadas nesta primeira temporada do projeto.

Segundo o comunicado emitido pela entidade, essas profissionais selecionadas receberão pagamentos adicionais durante a temporada, além dos já tradicionais entregues por partida. Além disso, as árbitras precisarão realizar diversos cursos de capacitação tanto de nível local, quanto o de nível europeu.

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 “Essas novas condições permitirão que elas dediquem mais tempo à arbitragem e, assim, fortaleçam suas habilidades técnicas e atléticas “, avaliou Pascal Garibian, diretor técnico de arbitragem na Federação Francesa.

A expectativa desse projeto desenvolvido pela entidade francesa visa, além de melhorar o nível da arbitragem nas competições femininas locais, tornar a arbitragem francesa uma referência internacional, sobretudo nas competições europeias.

Maika Vanderstichel é uma das participantes do projeto na primeira temporada (Divulgação)

Opção de carreira

Além disso, a Federação revela ainda ter a intenção de fazer com que a arbitragem se torne um atrativo para as atletas que estão encerrando a sua carreira no campo.

Para esta temporada de estreia, o projeto de profissionalização será desenvolvido por oito árbitras. Victoria Beyer, Alexandra Collin, Savina Elbour, Maika Vanderstichel são as centrais escolhidas, enquanto Clothilde Brassart, Stéphanie Di Benedetto, Jennifer Maubacq, Nabila Zaouak são as auxiliares que irão participar do projeto.

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“Estou feliz em embarcar nesse projeto de profissionalização. É um avanço incontestável para a arbitragem feminina. Eu vejo isso como uma fonte de progresso. Eu teria mais tempo e meios para me dedicar à minha função de árbitra”, avaliou Maika Vanderstichel, uma das escolhidas para dar início ao projeto.

A informação da profissionalização da arbitragem no futebol feminino francês atinge diretamente as quatro atletas brasileiras que atuam no país: Formiga e Luana Bertolucci defendem o Paris Saint-Germain, Kathellen no Bordeaux e a goleira Natascha pelo Paris FC.

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