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Os brasileiros medalhistas no Pan e na Olimpíada do Rio

Apenas cinco atletas tiveram esse privilégio que provavelmente jamais será igualado

Diego Hypólito: quatro medalhas entre Pan de 2007 e Olimpíada de 2016 (foto: Ricardo Bufolin/CBG)

Muitos atletas brasileiros se consideram privilegiados por terem disputado os Jogos Pan-Americanos do Rio de Janeiro, em 2007, ou a Olimpíada de 2016, também no Rio.

Não é para menos. O privilégio de disputar um evento dessa magnitude no país natal é um privilégio para poucos, que ocorre uma vez a cada várias gerações. Ou nem isso.

Por isso, os brasileiros que conseguiram disputar os dois eventos são duplamente privilegiados. E não são muitos.

E o que dizer então daqueles que conquistaram medalhas, tanto em 2007 quanto em 2016?

Esses fazem parte de um grupo seletíssimo, autores de um feito que talvez jamais será igualado por atletas brasileiros. São os medalhistas no Pan e na Olimpíada do Brasil.

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Apenas cinco atletas estão nesse grupo.

Dois deles conseguiram medalhas de ouro em 2007 e em 2016: o levantador Bruninho e o líbero Serginho, do vôlei. Bruninho em 2007 começava sua trajetória vitoriosa na seleção, enquanto Serginho, já campeão olímpico e bicampeão mundial, conquistava o último título importante que lhe faltava. E voltariam a brilhar com o ouro em 2016: Bruninho foi escolhido o melhor levantador da Olimpíada, e Serginho foi eleito o melhor jogador da competição.

Já o ginasta Diego Hypólito foi o brasileiro mais medalhado combinando os dois eventos. Em 2007, já consagrado campeão mundial, foi ouro no solo e no salto e prata por equipes. Em 2016, ao conseguir a prata no solo, coroou a carreira e superou as frustrações das Olimpíadas de 2008 e 2012.

A judoca Mayra Aguiar foi uma surpresa no Pan de 2007, ao conquistar a prata na categoria até 70 kg com apenas 15 anos. Já na Rio-2016, aparecia consagrada, já campeã mundial e medalhista olímpica quatro anos antes, e repetiu o bronze da Olimpíada de Londres, em 2012, na categoria até 78 kg.

Por fim, temos Poliana Okimoto. Em 2007, ela ainda iniciava sua trajetória na maratona aquática, experimentando uma ascensão meteórica. Conquistou a prata na praia de Copacabana. E, na mesma Copacabana, conseguiu a medalha de bronze em 2016 em uma prova dramática, em que terminou na quarta posição mas subiu um posto na classificação devido à desclassificação de uma nadadora que havia chegado à sua frente.

Como se vê, histórias inesquecíveis e eternas. Os medalhistas no Pan de 2007 e na Olimpíada de 2016 são verdadeiros privilegiados vencedores.

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