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Coronavírus

Ex-presidente da CBDA é internado em UTI com covid-19

Comandante da CBDA de 1988 a 2017, Coaracy Nunes, 82 anos, sofreu complicações de saúde após contrair a Covid-19

Ex-presidente da CBDA Coaracy Nunes está internado na UTI no Rio de Janeiro (Divulgação)
(Divulgação)

O ex-presidente da Confederação Brasileira de Desportos Aquáticos (CBDA), Coaracy Nunes, de 82 anos, está internado na UTI de um hospital na zona oeste do Rio de Janeiro. O advogado, que comandou os esportes aquáticos de 1988 a 2017, teve complicações de saúde na noite de sábado (25) e foi encaminhado ao hospital. A informação é do GloboEsporte.com.

Neste domingo (26), Nunes, que sofre de diabetes e outros problemas de saúde, foi sedado e colocado em coma induzido. Um possível contágio pela Covid-19 foi confirmado após a realização de um teste para o novo coronavírus.

A internação do ex-presidente, provocou reações nas redes sociais. ” No momento Coaracy trava uma guerra ainda mais complexa. Na companhia de Deus, em uma cama de hospital, luta pela vida. Até mesmo sua família não pode estar com ele no momento, por razões de confinamento no CTI. Fique com Deus, Coará. Que você consiga, como sempre, vencer mais essa!”, escreveu o ex-diretor da CBDA, Ricardo de Moura.

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Carreira

Nascido em Belém (PA), Coaracy Nunes foi diretor de esportes olímpicos no clube Fluminense e teve importantes cargos na federação de esportes aquáticos do Rio de Janeiro antes de assumir o cargo máximo da CBDA, em 1988. O advogado foi reeleito seis vezes e, até o fim de seu mandato em 2017, o Brasil conquistou dez medalhas olímpicas.

A partir de 2016, Nunes começou a ser investigado pelo Ministério Público de São Paulo por desvio de verbas. Em 2017, a operação Águas da Polícia Federal chegou a prender ele e mais três dirigentes, mas todos foram soltos dois meses depois, com habeas corpus.

Aos 82 anos, Coaracy Nunes ainda responde em liberdade a um recurso da condenação sentenciada em outubro de 2019 pela Justiça de São Paulo. Nunes foi condenado amais de três anos de detenção e 11 anos e cinco meses de reclusão por participar de esquema de desvio de recursos públicos.

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