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Caratê

Douglas Brose abre mão do Brasileiro para tentar ser tricampeão mundial de caratê

Maior nome do caratê do nacional e um dos principais do esporte no planeta, Douglas Brose abriu mão de disputar neste fim de semana o Campeonato Brasileiro, que está sendo disputado em São Paulo, para se concentrar na preparação para o Mundial, que acontece entre 25 e 30 de outubro em Linz, na Áustria.

O carateca sonha subir pela quinta vez seguida no pódio do Mundial, que ele foi campeão em 2010 e 2014, foi vice em 2012 e terceiro em 2008. “A intenção é fazer esse quinto pódio. Passei há uma semana por uma etapa de Liga Mundial, que foi uma das mais fortes que a gente já teve no mundo porque uma das primeiras etapas depois do caratê se tornar olímpico. Foi disputada exatamente um mês antes do Campeonato Mundial. Então, estavam todos lá e eu fui campeão desta etapa. Então foi um bom termômetro”, afirmou Brose, se referindo à etapa de Hamburgo da Premier League, disputada no fim de setembro. Uma semana antes, ele foi campeão também da etapa de Fortaleza.

“Não adianta ganhar uma etapa de Liga Mundial e achar que isso vai ter dar alguma coisa no Campeonato Mundial. Talvez te dê um pouco mais de segurança, um pouco mais de motivação, que você está no caminho certo. Meu objetivo é fazer um bom trabalho para, quem sabe, estar em mais uma final e conseguir mais uma medalha mundial”, explica.

Por conta deste objetivo, Douglas Brose, que lidera o ranking brasileiro por uma diferença enorme para o segundo colocado, Edemílson Gutz dos Santos, 1724 pontos a 496, preferiu descansar neste fim de semana para não correr risco de lesão e se dedicar à reta final de preparação para o Mundial.

Aos 30 anos, Douglas Brose é a maior esperança de medalha do Brasil nos Jogos de Tóquio em 2020, quando o caratê fará parte do programa olímpico. “Cronologicamente eu vou estar numa idade muito boa, muito bem preparado, chegando muito bem. Lógico que ainda tem quatro anos até a Olimpíada, mas a gente já começa a reduzir isso porque o ranking já começa em 2018 para classificar para a Olimpíada. 2016 já se acabou, 2017 é um ano de ajustes e 2018 já tem que estar voando, 2019 voando para em 2020 decolar e não ter limite”

Fundador e diretor de conteúdo do Olimpíada Todo Dia

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