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Vôlei masculino está em crise no Brasil?

O SESC-RJ anunciou o fim do trabalho no vôlei masculino. Fundado em 2016, o time tornou-se tricampeão carioca e disputa as primeiras posições da atual temporada da Superliga.

O bom desempenho, porém, não foi o suficiente para a manutenção dos investimentos. 

Outras equipes da elite do vôlei brasileiro também passam por apuros. América Montes Claros e Maringá já perderam jogadores por atraso de salários. Ricardinho, presidente do clube paranaense, voltou para as quadras aos 44 anos de idade. O levantador campeão olímpico também aceita uma vaquinha virtual para tentar manter o time na Superliga.

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Taubaté e Ponta Grossa também estão com dificuldades para pagar o elenco em dia. Já o Botafogo desistiu de disputar a competição antes mesmo dela começar.

Há jogadores, dirigentes e especialistas em vôlei que responsabilizam a CBV (Confederação Brasileira de Voleibol) pela crise. Criticam o fato de a entidade ter posse dos direitos de imagem dos atletas, além de exclusividade pelo orçamento das transmissões.

As contrapartidas são inexpressivas. A confederação banca com as passagens aéreas em jogos fora de casa e ajuda no custeio de equipamentos de jogo, além do pagamento da arbitragem.

Por outro lado, o problema passa também por falta de gestão eficiente dos clubes. Muitos ainda são geridos de forma amadora e não buscam outras fontes de receita a não ser pelo patrocínio máster.

Mais detalhes sobre os problemas de gestão são esclarecidos no vídeo acima.

Apresentador do canal Kenjiria, dedicado ao esporte olímpico.

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