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Basquete

Nacional masculino expõe ainda mais a crise no basquete brasileiro

Existe uma teoria – irônica, é claro – que diz o seguinte: sempre se pode piorar o que já está ruim. É o caso do basquete brasileiro, que viu sua crise se aprofundar um pouco mais nesta terça-feira, depois que a Confederação Brasileira da modalidade (CBB) anunciou o sistema de disputa e os participantes do Nacional masculino de 2008. A grande “novidade” é que o principal campeonato de clubes do país só contará com um clube de São Paulo (na verdade um meio-clube), o Ulbra/São Bernardo, cuja sede é em Canoas mas disputa o Paulista pela cidade do ABC.

As demais equipes, entre elas algumas das grandes forças do basquete nacional, como Franca, Assis/Conti ou Paulista/Dix Amico, desistiram da disputa. O motivo? Uma divergência sem solução com a CBB. Os clubes não concordaram com o pagamento de uma taxa de inscrição de R$ 20 mil, valor que servirá para custear as despesas de arbitragem e que depois seria devolvido aos clubes ao final do torneio, segundo a entidade.

Mas os paulistas também exigiam que o estadual tivesse um espaço maior no calendário, o que seria quase impossível no formato do Nacional-2008 – cujo início será dia 6 de janeiro. Como a CBB não abriu mão, e os principais clubes de São Paulo abandonaram o barco.

Neste braço-de-ferro inútil, o grande perdedor será o fã do basquete, que não terá um campeonato brasileiro que reúna, de fato, os melhores times do Brasil. Lamentável.

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